Mudanças de legislação impulsionam aplicações de corantes naturais

Atenta à tendência, indústria de confeitos acelera substituição de aditivos sintéticos por alternativas à base de plantas
Snacks e guloseimas também precisam de cores naturais, defendem especialistas
Com os corantes artificiais enfrentando mundo afora progressivo escrutínio das autoridades que regulam a indústria de alimentos, ingredientes naturais, capazes de conferir a snacks, gomas, confeitos e outros tipos de guloseimas cores que despertam o desejo de consumo, nunca estiveram tão em voga.

Uma das muitas provas dessa inequívoca tendência é a realização, nos EUA, no dia 6 de dezembro, do webinar “Why Do Confections Need Natural Colors?” (Por que Confeitos Precisam de Cores Naturais?).

Patrocinado pela Exberry, marca de corantes à base de plantas comestíveis da empresa holandesa GNT, cuja operação no Brasil é conduzida pelo engenheiro de alimentos Mario Silkta, o evento terá como speaker a especialista Alice Lee, que é gerente técnica de mercado da GNT USA.

Além de dicas sobre como substituir corantes sintéticos por alternativas naturais sem perda das cores vibrantes dos alimentos, o evento vai abordar tendências alavancadas pelos consumidores veganos. Isso inclui, por exemplo, a substituição do inseto carmim de cochonilha, tradicionalmente usado para conferir tom avermelhado em diferentes alimentos, por corantes à base de plantas.

Uma das alternativas da GNT para este segmento é um corante feito de cenoura, que foi lançado este ano e cujo concentrado é encapsulado e liberado gradualmente no alimento, conforme a temperatura do preparo aumenta. Embora o foco seja voltado a produtos plant based (carne vegetal), esse tipo de novidade, a princípio, também pode ser usado no mercado de confeitos.

Imagem: reprodução GNT

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