Em meio à crescente divulgação pela mídia de indícios de que o consumo de “alimentos ultraprocessados” é prejudicial à saúde, o Instituto de Tecnologia de Alimentos (Ital), vinculado à Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, lançou esta semana um estudo sobre as composições e valores nutricionais de 416 alimentos de amendoim.
Gratuita e apoiada pela Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Amendoim e Balas (Abicab), a publicação é a 12ª da série Alimentos Industrializados 2030, e analisou produtos salgados e doces de 61 empresas, incluindo opções puras ou à base de amendoim.
Nutrientes saudáveis
Reforçando a saudabilidade da categoria, o trabalho constatou que 93,3% dos itens analisados não contêm corantes, 89,9% não possuem antioxidantes e 87,1% estão livres de conservantes. Ademais, o levantamento confirmou que a maioria desses alimentos oferece aos consumidores nutrientes saudáveis, como proteínas e fibras alimentares.
Jaime Recena, presidente executivo da Abicab, destaca que os resultados “reforçam a percepção de que o amendoim, em suas diversas formas de processamento, pode fazer parte de uma dieta nutritiva e equilibrada”.
Por sua vez, Luis Madi, coordenador do projeto e diretor de assuntos institucionais do Ital, afirma que o estudo busca “um melhor entendimento da ciência e tecnologia dos alimentos”, em especial para quem, “sem sem o devido embasamento científico”, insiste em classificar esses e outros produtos como “alimentos ultraprocessados”.
Imagem: reprodução Ital