Subindo a aposta na confeitaria
Mesmo sob a pandemia da covid-19, a Nestlé não parou de investir na sua divisão de confeitaria. Com prazo estimado para conclusão até o fim do primeiro semestre de 2021, cerca de R$ 500 milhões vêm sendo injetados nas linhas de produção de chocolates e biscoitos (ver à pág 12 matéria VITRINE). O primeiro aporte investido, de cerca de R$ 200 milhões, vai para um banho de loja na fábrica da Garoto em Vila Velha (ES), sendo outros R$ 200 milhões reservados para a unidade de chocolates em Caçapava (SP) e R$ 100 milhões para a planta de biscoitos em Marília (SP), posiciona Liberato Milo, vice-presidente de chocolates da Nestlé Brasil. “A recessão nunca chegou para a companhia que conseguiu, inclusive, criar 550 postos de trabalho definitivos e temporários nas duas fábricas de chocolate e outros 100, na de biscoitos”, reporta o executivo.
O complexo da Garoto, no Espírito Santo, ganhará uma nova ala para produzir a Caixa Amarela da marca e acondicionar os chocolates em embalagens para supermercados. Para isso, a empresa prevê criar 70 novas vagas. De acordo como o vice-presidente, a demanda de chocolates e biscoitos ganhou impulsão com as pessoas permanecendo mais tempo dentro de casa por causa da pandemia. “O consumo, antes da covid-19, abrangia mais segmentos de tamanhos menores, mas com a crise sanitária, o mercado passou a demandar mais o “family size” (porções para dividir)”, observa Milo, acrescentando que, em paralelo, pais e avós passaram a comprar mais chocolates como uma espécie de bonificação para os filhos durante esse período de isolamento e aulas à distância.
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