Nestlé recicla 350 toneladas de embalagens plásticas flexíveis

Citando case dos chocolates KitKat, empresa diz ter investido em inovações tecnológicas para reaproveitar material
Cristiani Vieira, gerente de circularidade da Nestlé: objetivo é fazer uma resina que possa ser aplicada em mais itens
A Nestlé do Brasil anunciou que vai fechar 2023 com a marca de 350 toneladas de embalagens plásticas flexíveis recicladas. O número foi conquistado com ajuda da startup de economia circular e logística reversa Yattó. Com a parceria, a gigante de alimentos pretende reciclar 1.050 toneladas do material em três anos, proporcionando geração de renda superior a R$ 1 milhão para 1.300 famílias de catadores de material reciclável.

A Nestlé reconhece que a reciclagem de embalagens plásticas flexíveis é complexa, já que esse material muitas vezes contém diferentes tipos de filmes em sua composição.

Para superar tais desafios, a empresa diz ter investido em inovação tecnológica. A iniciativa teria permitido, por exemplo, transformar as embalagens dos chocolates KiKat coletadas durante o festival de música The Town em itens de mobiliário doados para ONGs que apoiam a causa LGBTQIAP+.

Citando números da ABIEF (Associação Brasileira da Indústria de Embalagens Plásticas Flexíveis), Cristiani Vieira, gerente de circularidade da Nestlé, classifica como preocupante o crescimento de 4,3%, no primeiro semestre de 2023, do consumo de embalagens plásticas flexíveis no Brasil.

“O nosso empenho para buscar novas utilizações para esses insumos se mostra totalmente necessário. Com a expansão do projeto e ampliação da tecnologia, será possível olhar para oportunidades em reciclagem mecânica, ou seja, fazer uma resina que pode ser aplicada em mais itens”, vislumbra a executiva.

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