Bala centenária

Responsável pela universalização da bala de gelatina em formato de ursinho (gummy bear), ao criá-la há exatos 100 anos, a alemã Haribo é até hoje a número um global da categoria, com produção estimada em mais de 100 milhões de unidades por dia. Instalada no Brasil desde 2016, quando inaugurou sua primeira unidade fora da Europa – totalizando 16 plantas -, a empresa programa uma série de eventos e ações para celebrar seu centenário, informa Juliana Furini, gerente de marketing da Haribo brasileira. “As comemorações se iniciaram neste ano e se estenderão até 2021, com cada país desenvolvendo um plano de diversas ações nas mídias (TV e on-line), materiais de ponto de venda (PDV) e promoções ao consumidor”, anuncia ela. Igualando a marca de seu aniversário, as balas Haribo são consumidas em 100 países.

Juliana, da Haribo: em busca da
liderança no Brasil.

Pega pela pandemia da covid-19, a programação precisou se adaptar à nova realidade. ”Não pudemos fazer ativações de PDV, como promoções e degustações. Nesse momento, todas as marcas estão se adaptando e com a Haribo não é diferente. Muitas ações que tínhamos previsto para os 100 anos tiveram que ser replanejadas, mas seguimos confiantes em conseguir levar a comemoração a todos os nossos consumidores”, frisa Juliana.

Em agosto, exemplifica ela, a companhia bancou a promoção “Me patrocina, Haribo”, na qual os 100 participantes com as melhores respostas ganharam 100 pacotes de produtos da marca. Válida para todo território nacional, ela convidava o consumidor a se inscrever no site da ação (www.mepatrocinaharibo.com.br) e responder à pergunta “Por que você deveria ser patrocinado pela Haribo?. Os participantes tinham que enviar as respostas utilizando as balas Letrinhas, recém-lançadas; tirar uma foto e anexar na inscrição no site. E as 100 pessoas que enviaram as melhores respostas receberam uma centena de pacotes das guloseimas para celebrar o aniversário junto com a marca. Os prêmios foram entregues nas residências dos contemplados pela Haribo Brasil, sem nenhum custo. Os selecionados foram anunciados no site da promoção e página oficial do Instagram e Facebook da marca.

“E para quem ama o Instagram, desenvolvemos um filtro interativo e exclusivo do jogo Stop com o lançamento de Letrinhas”, anuncia Juliana. Para jogar, os fãs de Haribo têm de abrir os stories do Instagram, clicar em “Procurar efeitos” e digitar “Stop Letrinhas” na busca. Depois de selecionar “Experimentar”, é só se divertir durante 20 segundos para acertar o máximo de opções com a letra sorteada.

“Não havia como seguir com um calendário promocional quando muitos varejos estavam fechados ou operando com horários reduzidos. A nossa prioridade é preservar o bem-estar de nossos consumidores e colaboradores”, justifica a gerente.

Mesmo na fase mais acirrada da quarentena, comenta Juliana, a fábrica continuou e continua operando, seguindo todos os procedimentos recomendados pelo Ministério da Saúde (MS). Além de produzir para o mercado interno, a unidade também exporta linhas de balas e regaliz para os EUA. “Nosso time tem trabalhado de maneira remota, e nossos escritórios foram adaptados à atual realidade a fim de garantir o bem-estar dos colaboradores. As reuniões seguem via telefone e conferência, adaptando as negociações comerciais diante à nova realidade”, sublinha ela.

Sob essas condições, a Haribo lançou as balas de gelatina Letrinhas e Aviões. “Ambas reforçam o posicionamento e valores da companhia de manter a inovação na categoria, com itens que além de qualidade e sabor, tenham uma relação emocional com momentos de diversão e gerem interação com o consumidor”, enfatiza a executiva.

Embora lidere o ranking das categorias de balas de gelatina, marshmallows e regaliz em diversos países, a Haribo está presente no Brasil há apenas quatro anos e sua participação no segmento ainda é incipiente. “É um período curto e sabemos que temos um grande trabalho a desenvolver no mercado brasileiro. Mas, já vivenciamos a mesma experiência no mercado espanhol, no qual hoje somos líderes da categoria. Estamos muito confiantes no trabalho que está sendo desenvolvido a longo prazo e sabemos que a categoria de balas de gelatina como um todo tem muito espaço para se desenvolver no Brasil”, confia Juliana. ■

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