Vendas repaginadas

Nutty Bavarian amplia distribuição com linha para o atacado e varejo
Linha completa: 40 toneladas mensais de grãos glaceados, sem fritura.

Referência em empreendedorismo, a Nutty Bavarian se tornou em pouco mais de duas décadas a maior rede de franquias de castanhas glaceadas do país. Quem circula pelos shoppings centers de São Paulo encontra facilmente os quiosques da marca, que atraem fãs das guloseimas pelo aroma dominante das nuts adocicadas. Com a crise provocada pela pandemia do novo coronavírus, a franquia precisou inovar a forma de comercializar seus produtos. ”Uma das iniciativas envolveu a criação de uma diretoria interna para distribuir uma linha de castanhas especiais para uma seleção de pontos de varejo mais tradicional”, conta Adriana Auriemo, diretora e fundadora da rede. Assim, desde o segundo trimestre os produtos Nutty Bavarian podem ser encontrados em cerca de 120 lojas do autosserviço paulistano.

Além das cadeias de supermercados Hirota, Mambo e St Marche (e Empório Santa Maria, pertencente a esse grupo), as linhas de nuts podem também ser conferidas no atacado Sam’s Club, nas drogarias Iguatemi e nas redes de lojas de conveniência AM/PM, BR Mania e Select, informa Adriana. “Quando veio a crise da covid-19, tivemos que repensar nosso negócio e uma das primeiras providências foi investir em vendas por relacionamento, via WhatsApp”, conta a empresária. Ela relata que o e-commerce da empresa havia voltado a funcionar algumas semanas antes da quarentena ser anunciada e, para que os franqueados aderissem à plataforma digital, foi criado um link para que cada um virasse um vendedor. Assim, clientes que chegavam através do link do franqueado ganhavam uma comissão de vendas. “Com a flexibilização da quarentena nos estados, estamos reabrindo os quiosques respeitando e seguindo todas as normas de higiene e segurança da OMS”, assinala Adriana.

Adriana: ingresso no varejo e co-branding com rede de restaurantes.

Além de reforçar o delivery, a Nutty Bavarian idealizou um manual de como o franqueado poderia produzir as castanhas em sua própria casa. “Não é algo simples, porque a panela que usamos necessita de uma força elétrica específica, que nem toda residência comporta, então montamos esse documento e compartilhamos com a rede”, detalha a diretora. Em outra iniciativa, acrescenta ela,  ainda que relacionada às vendas à distância, a sede da empresa em São Paulo agora também é ponto de coleta para os pedidos do delivery.

“Outra ação empreendida foi uma co-branding com a rede de restaurantes Johnny Rockets para uma edição limitada do milk-shake da marca com nossas nuts glaceadas, nas versões baunilha e chocolate”, reporta a empresária. Ainda para este segundo semestre, ela planeja lançar o corner Nutty Bavarian, onde franqueados poderão abastecer pequenas estações dentro de sorveterias, docerias e cafeterias já existentes. Além disso, o portfólio cresce com sachês de 30g das nuts glaceadas, ideais para farmácias e hotéis, e kits de presente para os PDVs e e-commerce, informa.

Desbravadora do filão de castanhas glaceadas no Brasil, Adriana trouxe a ideia de criação da rede de franquias dos EUA em 1996, abrindo o primeiro ponto de venda (PDV) em Campos do Jordão (SP). Em operação no mercado americano desde 1989, a Nutty Bavarian possui atualmente 900 PDVs espalhados pelo mundo. Identificadas pela decoração de elementos típicos da Baviera, os quiosques da marca estão presentes em shoppings, aeroportos, feiras, centros de convenção, estádios e parques de diversão como os da Disney e Universal Studios. No Brasil, a rede conta com cerca de 120 quiosques e movimenta em torno de 40 toneladas por mês de amendoins, castanhas, nozes, amêndoas, macadâmias e outros grãos glaceados, sem fritura. “Uma das características é a montagem de quiosques de baixo investimento, que transformou nossa operação em uma das melhores marcas para quem quer realizar o sonho de ter um negócio próprio dentro do segmento de franquias”, sublinha Adriana.

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