À frente de marcas icônicas da indústria global de candies, como Tic Tac, Nutella e Ferrero Rocher, o grupo de origem italiana Ferrero escolheu o Brasil como um dos países-chave para o lançamento de mais um integrante da família de produtos Kinder.
Conhecida pelos ovos de chocolate contendo brinquedos e surpresas em seu interior, que são desejados por crianças de diferentes partes do mundo, a marca passa a contar com um snack doce focado em jovens adultos. Batizada de Kinder Tronky, a novidade é uma espécie de stick de chocolate com casquinha de wafer e recheio à base de leite, chocolate e pedaços de biscoito crocante.
Novas ocasiões de consumo
Com a missão de aumentar a base de consumidores da marca, inserindo-a em novas ocasiões de compra, o produto é voltado à geração Z, como são chamadas as pessoas nascidas entre 1995 e 2010. Para justificar o foco nesse segmento etário, o grupo Ferrero lançou mão de dados da consultoria McKinsey. Eles indicam que no Brasil a geração Z representa 20% da população, ou 25 milhões de pessoas economicamente ativas.
Daniela Spila, diretora de marketing da marca Kinder para América do Sul, ressalta que, devido ao foco em jovens adultos, toda a campanha e estratégia de comunicação do lançamento foi pensada com vistas ao digital. Ela também revela que o Brasil é o segundo mercado em que a novidade está sendo distribuída, atrás apenas da China. “Tamanha exclusividade confirma a visibilidade do comércio brasileiro para a Ferrero e reforça o compromisso da companhia em continuar expandindo Kinder na América do Sul.”
Dentre os fatores que contribuíram para a aposta do grupo Ferrero no mercado brasileiro, a executiva inclui o crescimento do segmento de snacks do país. Recorrendo a dados da Euromonitor International, ela informa que até 2026 a estimativa é que esse tipo de produto movimente 89,3 bilhões de reais no Brasil, resultado 11,6% acima do obtido em 2018. Ainda de acordo com Daniela, a ideia é que Kinder Tronky passe a representar mais de 10% do total das vendas da marca Kinder no Brasil.
Dentre os fatores que justificam o vaticínio auspicioso, ela destaca a termorresistência dos novos produtos, que facilita a logística, diminui perdas e beneficia a integridade na ponta do varejo.
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