Esta edição que chega a você, profissional da cadeia produtiva e de distribuição de confeitos, chocolates, doces, biscoitos e snacks, é especial por diferentes motivos. Primeiro, pois ela reafirma o comprometimento e o esforço de toda a equipe da Doce Revista em continuar levando informação de qualidade aos seus leitores. Essa nunca foi uma tarefa simples. Mas tornou-se ainda mais desafiadora nos últimos tempos, que trouxeram grandes mudanças para a área de comunicação. Os veículos de notícias, segmentados ou não, hoje enfrentam enormes desafios para se adaptar à transição digital e sobreviver em um panorama no qual as plataformas de internet arregimentam cada vez mais atenção dos leitores – e verbas publicitárias dos anunciantes.
Após muitas conversas internas e com profissionais parceiros, decidimos que, para nos manter relevantes nesse cenário, precisaríamos adotar uma nova postura editorial. Em breves palavras, a ideia é expandir nosso foco de cobertura jornalística. Assim, além de continuar abordando, como sempre fizemos, os produtos finais e as estratégias que as empresas adotam para que eles cheguem na ponta do varejo, daqui para frente vamos noticiar cada vez mais os bastidores da indústria brasileira de confectionery, com notícias e reportagens sobre ingredientes, maquinário, embalagens e investimentos em aumento de capacidade produtiva.
Esse redirecionamento pode ser visto nas páginas a seguir. Além de matérias sobre novidades que despontam nas gôndolas, buscamos consolidar no leque de notícias desta edição informações sobre toda a cadeia de valor de doces e confeitos.
Menos importante, mas também digna de nota neste editorial, é a minha volta à equipe da Doce Revista. Fui repórter da publicação entre 2008 e 2012. Nesse período trabalhei com o então editor Fabio Fujii, que se aposentou após longos anos de bons serviços prestados à Editora Definição, que é a responsável pela publicação. Espero daqui para frente estar à altura do desafio de substituí-lo. Até a próxima edição. ■
Leandro Haberli
Editor
