Uma exposição de candies e guloseimas doces instagramável. Ou seja, para gerar clics a serem postados no Instagram, a rede social online de compartilhamento de fotos e vídeos. Inspirado no The Sweet Art Museum, montado em Lisboa (Portugal) no ano passado, o Museu Mais Doce do Mundo abriu as portas em junho em São Paulo, com o tema “Diga Sim à Felicidade”. Aberto de terça-feira a domingo, das 11h às 21h, ele fica na cidade até 18 de agosto. E em setembro, segue para o Rio de Janeiro. Com 15 ambientes instagramáveis, incluindo espaços de realidade virtual, a exposição ocupa um imóvel localizado no Jardim América, área nobre da Capital paulista, e possibilita ao público mergulhar em uma piscina de marshmallows, interagir com um donut gigante ou uma esteira com cookies e outros pitéus da culinária brasileira, como o quindim. Carla Santos, idealizadora do museu, informa que a ideia da exposição era a de, justamente, materializar o que nunca foi feito. “Vi que não havia nada nesse conceito na Europa e então fizemos em Lisboa. Foram três meses com ingressos sempre esgotados, e muitos brasileiros presentes e entusiasmados entre o público. Por isso viemos para o Brasil”, conta a empresária.
Como em grande parte dos museus há restrições para fotos, Luzia Canepa, diretora da empresa Aúna, que trouxe o projeto para o Brasil, afirma que o Museu mais Doce do Mundo foi desenvolvido para ser instagramável. “Pertence às novas gerações, é sensorial e o compartilhamento de fotos é algo já inerente ao comportamento dessas pessoas”, comenta ela, completando que isso também é uma realidade no Brasil, um dos países líderes no uso das redes sociais.
Carla explica que todas as salas contam histórias dos seus doces-temas, além de algumas que exibem games em realidade virtual. “Durante a exposição também tivemos pontos de degustação de doces”, completa a idealizadora. Entre as marcas parceiras da exposição, o Museu traz produtos da Bauducco, Leite Moça (Nestlé), Multiplan, Perfumaria Puig e Docile. Algumas grifes participaram da criação de salas exclusivas, como Bauducco e Leite Moça. Outras enviaram os doces que são oferecidos para degustação ao longo da visitação. “A ideia é provocar olfato, visão, tato e paladar”, acrescenta a idealizadora.
