Com novidades e diferentes sabores, as principais linhas de panetones podem ser conferidas nas gôndolas dos supermercados. Para esta campanha, a expectativa da Abimapi (Associação Brasileira da Indústrias de Biscoitos, Massas Alimentícias e Pães & Bolos Industrializados) é de que a categoria cresça 5% em faturamento em comparação a 2018, chegando a movimentar R$ 735 milhões no período sazonal de novembro a janeiro.
Para Cláudio Zanão, presidente-executivo da Abimapi, o avanço reflete as inovações em sabores e embalagens da indústria, gerando valor agregado ao produto. “O panetone está presente em 53,6% dos lares brasileiros, consumo que atinge mais de 30 milhões de famílias”, ele comenta.
Principal canal de distribuição e venda de panetones, os supermercados hoje também comercializam linhas próprias que, segundo a Apas (Associação Paulista de Supermercados), podem custar até quatro vezes menos do que uma marca líder, observa Thiago Berka, economista da entidade. Ele informa que a Apas realizou um levantamento para comparar o valor das principais marcas comercializadas nos supermercados em relação à produção de panificadora própria e a diferença chegou a 75%.
Nos supermercados, pontua Berka, os produtos líderes incorporam o apelo de uma marca forte, embalagem diferenciada e promoção de vendas por meio de uso de prateleiras mais atraentes. Assim, os preços para panetones de 500g ficam, em média, na faixa de R$28, podendo chegar a R$35. Quando analisadas as marcas secundárias, o preço de um produto de mesma gramatura custa cerca de R$17. Já na produção própria dos supermercados (ou terceirizados), os mesmos panetones e chocotones têm preços bem mais competitivos: entre R$7 e R$9, orça o economista.