Mais rapidez nas mudanças
O calendário sazonal de 2020, com datas especiais para o trade – como a Páscoa, o Dia das Mães e as Festas Juninas –, foi e está sendo fortemente impactado pela pandemia do novo coronavírus. Pelo menos até aqui, algumas marcas do setor de guloseimas se adaptaram rapidamente a esse novo cenário. Uma amostra dessas mudanças pode ser conferida na presente edição, em reportagens exclusivas e especiais com grifes como Santa Helena, Nestlé, Lacta (Mondelez Brasil), Harald, Adria (M.Dias Branco) e PepsiCo, entre outras. Uma avaliação da Kantar Ibope Media no Brasil sobre os desafios das marcas e a importância da comunicação durante o isolamento social imposto pela Covid-19 capta que quanto mais rápido as empresas conseguirem se transformar nesse período inédito das vidas de todos, buscando novos modelos criativos de se comunicar e se engajar com o consumidor, menos desgastes e prejuízos a imagem e aos caixas serão observados.
Segundo a consultoria, essas marcas têm que continuar conversando com seus consumidores. O momento do Dia das Mães , por exemplo, carimbou o novo normal, mostrando como as marcas estão reagindo a esse cenário inédito, conforme matéria especial da seção Vitrine sobre a data. A propósito, um levantamento preliminar da Apas (Associação Paulista de Supermercados) indica que os estabelecimentos do estado de São Paulo podem ter superado a expectativa de um crescimento de 3% nas vendas para o Dia das Mães deste ano, em comparação com 2019. A data, que normalmente conta com um grande almoço em família, certamente desta vez foi diferente, porém não sem uma comemoração e muitos presentes para compensar a ausência de confraternização.
Especializada em inteligência de mercado, a Compre&Confie constata que o e-commerce mais do que dobrou as vendas. O resultado consolidou um aumento de 123% nas compras realizadas pela internet, com um total de 14,4 milhões de pedidos. Conforme monitoramento dessa consultoria, o tíquete médio das compras foi de R$ 396,70, valor 3% inferior ao registrado no mesmo intervalo de tempo de 2019. Mas isso não representou queda no faturamento do e-commerce. Com tantas compras feitas online, o varejo digital faturou R$ 5,7 bilhões com a data, aumento nominal de 116% em relação ao mesmo período de 2019.
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