O perfil do consumidor moderno, definido cada vez mais como conectado, exigente e em busca de experiências, impacta seu comportamento de compra dentro e fora do lar. Um levantamento recente da Kantar Worldpanel conclui que esse consumidor possui necessidades distintas dependendo da situação em que se encontra, seja o dia da semana, se está ou não acompanhado, de acordo com a motivação da compra e se a marca, produto ou empresa fabricante é sustentável. Assim, desdobra-se a cada temporada a implementação de ações, programas e campanhas voltadas ao tema. Movimentando essa agenda neste início de ano a Nestlé foi reconhecida (novamente) por suas ações no combate às mudanças climáticas, ao ser incluída na prestigiada “Lista A” do CDP, organização sem fins lucrativos, com base nos dados divulgados no relatório de sustentabilidade da companhia em 2019. O processo anual de divulgação e pontuação ambiental do CDP é amplamente reconhecido como padrão-ouro de transparência ambiental corporativa e, anualmente, nomeia as empresas líderes em desempenho ambiental em todo o mundo. A Nestlé recebeu a chancela por suas ações para reduzir as emissões de GEE (Gases de Efeito Estufa), mitigar os riscos climáticos e desenvolver uma economia de baixo carbono. O CDP fornece uma plataforma para todas as empresas e cidades relatarem informações sobre os impactos de suas ações no clima, na água e no desmatamento. Foram mais de 8 mil empresas com pontuação de A a D – nos critérios do CDP –, e apenas 2% chegam ao grupo principal. As empresas que figuram na Lista A são consideradas líderes em função da divulgação transparente e abrangente de dados climáticos, conhecimento profundo dos riscos climáticos, demonstração de forte governança e gerenciamento desses riscos e adoção das melhores práticas de mercado. Segundo a Nestlé, a ambição de emissões líquidas zero da companhia para 2050 baseia-se nos esforços de mais de uma década para reduzir as emissões de gases de efeito estufa em toda a cadeia de valor. Os planos para atingir esse objetivo incluem restaurar terras agrícolas e florestas, aumentar o uso de energia renovável e reformular produtos para que tenham uma melhor pegada ambiental e contribuam para uma dieta equilibrada. Como parte da intensificação de seus esforços contra as mudanças climáticas, a Nestlé anunciou em janeiro que investirá até 2 bilhões de francos suíços (R$ 8,8 bi) para liderar a evolução do uso de plásticos virgens para plásticos reciclados de qualidade alimentar e acelerar o desenvolvimento de soluções inovadoras para embalagens sustentáveis.
Em paralelo, a Ferrero também agita a agenda sustentável de 2020, sendo reconhecida pelo combate ao desmatamento em áreas tropicais e pela transparência na cadeia de suprimentos. Em recente ranking de compradores de óleo de palma, que avalia empresas globais pelo apoio ao tipo sustentável do insumo, a WWF (World Wide Fund for Nature) lista a Ferrero como a número 1 entre 173 outras companhias usuárias. Com uma pontuação de 21,5 – em um máximo de 22 –, a WWF classifica a Ferrero como líder no setor de grandes varejistas globais, fabricantes de bens de consumo e empresas de serviços de alimentação. Ela foi especialmente reconhecida por seus esforços em relação ao desmatamento em áreas tropicais e pela transparência da sua cadeia de suprimentos. A WWF sustenta que apenas a Ferrero obteve mais de 20 pontos, enviando um sinal encorajador para o resto da indústria de que o óleo de palma sustentável e livre de desmatamento é viável. Desde 2005, a empresa italiana investe na sustentabilidade de sua cadeia de suprimentos de óleo de palma. Já em 2015, foi uma das primeiras empresas a obter 100% de certificação como óleo de palma segregado. A companhia anuncia que, no futuro, deverá apoiar projetos que vão além da certificação e da ampliação dos padrões de sustentabilidade no setor. Apesar do progresso significativo, especialmente na área de rastreabilidade, a Ferrero continua seu investimento e permanece totalmente comprometida em garantir uma cadeia de suprimentos 100% livre de desmatamento e de exploração, além de liderar a transformação da indústria por meio de colaboração ativa com ONGs, fornecedores e demais agentes relacionados ao tema. •