Cargill entra no mercado brasileiro de adoçantes

Empresa lançou produtos à base de estévia com diferentes índices de dulçor. Novidades são voltadas para o varejo e para a indústria de alimentos e bebidas
Com diferentes índices de dulçor, novos adoçantes podem ser usados em bolos, confeitos, bebidas, lácteos, geleias e snacks
A Cargill entrou no mercado brasileiro de adoçantes com o lançamento de produtos à base de estévia com as marcas EverSweet, Truvia e ViaTech. Voltadas em sua maior parte à indústria de alimentos, as novidades apresentam diferentes níveis de dulçor e podem ser usadas em produtos como bolos, confeitos, bebidas, lácteos, geleias e snacks.

Laerte Moraes, diretor-geral de Food Solutions da Cargill na América do Sul, destaca que, para entrar no mercado brasileiro de adoçantes, a empresa buscou ouvir os consumidores para “seguir oferecendo excelência” com base em “perfis de consumo mais exigentes”.Dentre os lançamentos, a única linha também destinada ao varejo leva a marca Truvia, que será vendida aos consumidores finais em versões líquida (60 ml) e em pó (sachês de 1 g e potes de 250g). O produto também estará disponível no varejo em embalagem para uso culinário  de 300 g. Considerada líder do mercado de adoçantes naturais dos Estados Unidos, a marca está presente em mais de 15 países.

Por sua vez, o adoçante EverSweet é de propriedade compartilhada entre a Cargill e a DSM, que formaram a joint venture Avansya. Com alta capacidade de dulçor, o produto promete substituir, sem amargor, 100% do açúcar, minimizando a necessidade de modificadores e moduladores de sabor na formulação dos produtos. Já o adoçante ViaTech foi desenvolvido para permitir a substituição de açúcar em até 70%.

Os adoçantes à base da planta estévia são normalmente obtidos a partir de processo de extração (caso de ViaTech e Truvia) e de fermentação (caso do EverSweet).

Por ocasião do lançamento, a Cargill divulgou dados da pesquisa Health Focus. Eles apontam que, para 61% dos consumidores latino-americanos, os alimentos processados poderiam ser mais saudáveis se os açúcares fossem reduzidos em suas formulações.

Imagem: reprodução Cargill

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