Sucos em tempos de seca

Suco pronto para beber queda de 3,7% em volume e avanço de 3,03% em valor em 2015.
Suco pronto para beber queda de 3,7% em volume e avanço de 3,03% em valor em 2015.
Suco pronto para beber queda de 3,7% em volume e avanço de 3,03% em valor em 2015.

No começo de 2015 o setor de sucos prontos para beber (SPB) esperava crescer acima de 10%. Mas com a recessão econômica fechou o ano com queda de 3,7 % nas vendas, chegando a 903 milhões de litros, conforme monitoramento da Nielsen. Em receita, repassa a consultoria, a categoria cravou crescimento nominal de 3,3%, totalizando R$ 4,9 bilhões. Mas para o exercício em curso, a perspectiva é ainda de queda nos volumes. Assim as marcas reforçam apostas em sucos integrais e funcionais, ainda com alta na demanda.

“A retração se dá principalmente no segmento de néctares, pois as linhas de sucos integrais e funcionais seguem crescendo”, confirma Arthur Oliveira, líder de indústria da Nielsen, esclarecendo que néctares têm na composição de 25% a 99% de suco de fruta. Segundo Oliveira, as marcas com concentração de suco inferior a 20% também acusam algum crescimento por conta do preço mais em conta. Para 2016, a Nielsen considera que nichos de maior valor agregado ainda acusarão algum crescimento, mas a categoria deve se estabilizar, com vendas iguais ou inferiores às do ano passado.

Segundo a Euromonitor International a projeção de 2016 a 2020 para o mercado de sucos é de um crescimento médio de 11,6%, chegando a 1,3 bilhão de litros no fim do período. Em 2015, o mercado de SPB em volume alcançou 870,5 milhões de litros. Em receita, a projeção é de aumento médio de 19,4% ao ano, para R$ 10,1 bilhões até 2020. No ano passado, o faturamento do setor ficou em R$ 6,3 bilhões.

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