Mão na massa

Dona das marcas Dona Benta, Sol e Petybon, a J.Macêdo criou em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial de São Paulo (Senai-SP) um curso para promover a capacitação de boleiras. O projeto piloto da iniciativa, chamada de Universidade Dona Benta, reuniu dez participantes na escola do Senai-SP na Barra Funda, em um curso intensivo inédito de produção de bolos, com 60h/aula em setembro. Os participantes, selecionados por meio das redes sociais, já trabalham com a produção e venda de bolos, mas estão em busca de aperfeiçoamento para tornar o negócio cada vez mais profissional. Com grade ampla, o curso aborda desde a mão na massa (higiene e conservação de alimentos, tipos de massa de bolo e técnicas de confeitaria) até questões como planejamento e custos.

Raccah, da J.Macêdo: estimulo ao empreendedorismo e aumento de sobrevivência do negócio.

Em um período de turbulento cenário econômico, a Universidade Dona Benta é uma forma de auxiliar os participantes no aperfeiçoamento da profissão. O objetivo da iniciativa é estimular o empreendedorismo e aumentar as chances de sobrevivência do negócio, sustenta André Raccah, gerente de marketing da J.Macêdo. Segundo ele, o estreito relacionamento com os consumidores, a responsabilidade social e o investimento em capacitação profissional fazem parte da filosofia da empresa. “O curso ensina também como manter o padrão de qualidade e os cálculos de retorno de investimento”, diz Raccah.

A J. Macêdo também informa que está fazendo um investimento de R$ 74,1 milhões na ampliação do Moinho Fortaleza, localizado na capital cearense. A companhia investe atualmente R$ 57,4 milhões na construção de quatro novos silos de 75 metros de altura e 23 mil toneladas de capacidade total de armazenamento. A previsão é concluir a construção em fevereiro do ano que vem. Em 2017, a companhia vai investir R$ 350 milhões na modernização das outras fábricas que possui em Fortaleza, Maceió, Salvador, Simões Filho (BA) e Londrina (PR), bem como na modernização da estrutura de recepção portuária em Salvador. Os investimentos serão feitos com recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e financiamentos bancários.

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