Pit stop pra quê?
Para quem não sabe: 20% dos usuários de aplicativos de carona solicitam paradas em algum estabelecimento comercial durante a corrida. O dado é de uma pesquisa da startup Numenu, que oferece serviços de bordo nos carros. Com o propósito de auxiliar esses consumidores, a Mondelez Brasil abriu um novo e diferenciado canal de vendas para algumas de suas marcas icônicas. Uma parceria exclusiva entre as duas empresas facilita a vida de quem precisa fazer um pit stop para enganar a fome. Desde maio, viagens realizadas pela 99, Uber e Cabify, em carros que contam com a plataforma na cidade de São Paulo, ganham a companhia de Trident, Sonho de Valsa, Halls, Club Social Crostini, Oreo e Bis Xtra.
Inicialmente, mil carros da capital paulista disponibilizam a comodidade, informa Maximiliano Diaz, gerente de inovação em biscoitos da Mondelez Brasil. Ele destaca o pioneirismo da companhia e enxerga na parceria um novo canal repleto de possibilidades. “Hoje, somente a Uber tem 150 mil carros em São Paulo.Portanto, há uma janela de oportunidades para acelerarmos as adesões e a visibilidade da plataforma e alcançarmos novos pontos de venda na cidade”, assinala o executivo.
Há mais de cinco anos, conta, a Mondelez vem trabalhando com startups que estão começando ou já estão estabelecidas. A empresa segue na busca por parcerias com startups de diferentes portes, incubando projetos e testando mercados. E foi justamente esse diferencial que atraiu o investimento na Numenu. O potencial do modelo de negócio do serviço é grande e, por isso, outro objetivo da parceria é alavancar o crescimento da startup, por meio das marcas da Mondelez. “Queremos ajudar a Numenu a crescer para estarmos onde quer que o consumidor esteja”, reforça Diaz. No Brasil, completa ele, mais de 20 milhões de pessoas utilizam os aplicativos de carona, oferecidos por 500 mil motoristas cadastrados. A expectativa é de que o segmento ainda cresça mais US$ 300 bilhões em 10 anos. Diante desse cenário, a estimativa da Numenu é ampliar a atuação para Rio de Janeiro e Belo Horizonte (MG), até o final do ano, chegando a 15 mil automóveis e uma média de cinco milhões de corridas por mês.
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