Ganhando músculos
Segundo maior mercado da Kellogg na América Latina, atrás apenas do México, o Brasil se transformou no foco dos investimentos recentes da companhia americana no exterior. Há dois anos, ela bancou sua maior aposta, adquirindo por R$ 1,38 bilhão 100% da catarinense Parati, detentora das marcas Trink, Hot Cracker, Minueto, Zoo Cartoon, Pádua, Bom de Bola e Granofibra. Com essa transação – a maior já realizada pela companhia no mercado latino-americano – a Kellogg triplicou a sua operação no país. Agora, acaba de anunciar o investimento de R$ 215 mihões na expansão do complexo da indústria em São Lourenço do Oeste (SC). “Fizemos progressos importantes no mercado desde a aquisição, pois ela permitiu alcançar um público maior e ampliar a distribuição”, argumenta Maria Fernanda Mejía, vice-presidente global e presidente para América Latina da Kellogg.
Com a ampliação das linha atuais, ela vislumbra oportunidades para um crescimento saudável no país nos próximos anos. Segundo sua previsão, haverá aumento na produção de biscoitos doces e salgados, barras de cereais, massas e cereais para abastecer o mercado brasileiro e países da América do Sul.
Dados da Euromonitor International, que audita o varejo doceiro, indicam que a Kellogg liderou o mercado brasileiro de cereais matinais em 2017, com 23,9% de participação. Na categoria lanches salgados, abocanhou 1,8% do mercado, incluindo os negócios da Parati e da marca Pringles. A Parati é a 11ª em vendas no segmento de lanches salgados, com 1,1% de participação. Na categoria de biscoitos doces, é a 9ª colocada, com 1,2%.
Atualmente, a fábrica da Kellogg-Parati possui 78.000 m² de área construída. A expansão iniciada em abril ocupará mais 22. 000 m² quadrados e a expectativa é que entre em operação em 2019.
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