< PreviousDoce Revista Digital Dezembro 2018 / Janeiro 201910www.docerevista.com.brFãs de Shark Tank Brasil, exibido pelo canal Sony, ainda têm fresco na memória o triunfo da Nutfree Alimentos na terceira temporada do reality. A empresa paranaense, especializada em produtos livres de (free from), conseguiu R$ 600 mil do programa para investir na expansão de sua operação. Criada em 2015 na cozinha da casa do casal Débora Trinkaus e Renato Lima, com um investimento de R$ 1.500, a Nutfree quadruplicou sua receita em menos de quatro anos. “O investimento foi dividido entre a instalação da fábrica de Curitiba, a de uma nova unidade em Santa Catarina e também em melhorias no site, sistemas de gestão e nas linhas de produtos e equipamentos”, resume Débora. Pensada para atender o público celíaco (intolerantes ao glúten), a empresa foi aos poucos ampliando sua base de consumidores para todos aqueles interessados em alimentação saudável. No último ano, a produção ultrapassou a faixa de190 mil unidades, entre as quais linhas que não contêm glúten, lactose (açúcar do leite), caseína (proteína do leite) e soja. Alguns itens são veganos e não contém açúcar, observa Débora. No processo produtivo de pães e bolos da marca também não são adicionadas gorduras trans ou hidrogenada. “Utilizamos apenas gordura natural de óleo de palma, que é naturalmente isenta de gordura trans”, frisa a empresária, estimando em 500 mil itens a produção total da empresa em 2019.Ela conta que, com ingresso no formato de distribuição porta a porta (door-to-door), atualmente os produtos da Nutfree podem ser encontrados nas gôndolas de supermercados como Festval, Angeloni, Muffato e Condor, entre outros do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, além de empórios, padarias e casas de produtos naturais. A empresa também possui um EXPANSÃO SEM DÍVIDANutfree Alimentos vence reality show e amplia produção de guloseimas livres deVITRINE / Nutfree AlimentosLINHA DE SAUDÁVEIS PRODUTOS ISENTOS DE GLÚTEN, LACTOSE, CASEÍNA E SOJA.www.docerevista.com.br11Dezembro 2018 / Janeiro 2019 Doce Revista Digitale-commerce que atende as demais regiões do Brasil. TERCEIRA FÁBRICA Com parte do aporte financeiro obtido no reality show, a empresa paranaense inaugura em fevereiro de 2019, em São José dos Pinhais (PR), a segunda fábrica para ampliar a produção da linha sem glúten, sem lactose e fitness, já em destaque nacional no segmento de alimentos saudáveis. A antiga unidade, com 150 metros quadrados, localizada no bairro do Uberaba, em Curitiba (PR), já vinha operando no limite de sua capacidade. Em área de 700 metros quadrados, a nova planta está localizado na região metropolitana de Curitiba, próximo ao Aeroporto Internacional Afonso Pena. “É mais um passo importante para atender à demanda com mais rapidez”, comenta a executiva.Com foco nas pessoas que possuem alguma restrição alimentar, como doença celíaca ou intolerância à lactose – ou mesmo as que estão preocupadas com a saúde e a qualidade de vida –, a Nutfree percebeu a necessidade de ampliar sua produção, mais complexa que a de alimentos convencionais. Atualmente, as vendas são puxadas pela linha de pães, com giro semanal e recompra constante, observa Débora. A Nutfree, no entanto, encorpa o mix com uma linha de bolos (nos sabores chocolate, cenoura, abacaxi e fubá), cookies e itens sazonais, a exemplo de colombas de Páscoa e panetones. Para 2019, antecipa ela, os planos incluem ampliar a linha de biscoitos especiais e introduzir, já a partir de fevereiro, uma linha de pão low carb. “Precisamos atender diversos critérios para que não haja contaminação dos alimentos sem glúten e sem lactose, produzidos separadamente dos alimentos convencionais”, justifica Renato Lima.Além da nova operação em Curitiba, a instalação de mais uma fábrica da Nutfree em Santa Catarina está prevista para março de 2019. A cidade do novo empreendimento ainda será definida, porém o estado é estratégico para a empresa paranaense por ser a região brasileira com o maior número de pessoas com algum tipo de intolerância alimentar, informa Débora. “Já temos um contrato fechado com uma grande rede de supermercados catarinense”, antecipa a executiva, sem abrir detalhes. ■DÉBORA E RENATO, DA NUTFREE APORTE DE R$ 600 MIL CONQUISTADO EM REALITY SHOW.LINHA SAZONAL PANETONES E COLOMBAS COM FORMULAÇÕES ESPECIAIS.ESPECIAL / Balas de Goma, de Gelatina e MarshmallowsDoce Revista Digital Dezembro 2018 / Janeiro 201912www.docerevista.com.brPara superar a estagnação nas vendas de candies tradicionais, a indústria nacional partiu para inovações entre as quais balas diferenciadas à base de gelatina e doces como marshmallows emergiram como categorias de maior destaque. Mantendo-se em alta na oferta atual de confeitos, esses itens cobrem um consumo antes atendido primordialmente por importações. Com a rápida assimilação, multiplicaram-se as opções locais mediante investimentos em máquinas de processamento atualizadas, em dia com linhas globais, atraindo e fidelizando um volume crescente de fãs. Ao contrário de outros tipos de candies com demanda amadurecida, essas versões de visual chamativo têm conseguido reativar o consumo de um público anteriormente entediado, diante das poucas inovações. Multicoloridas, de formatos, texturas e sabores inusitados e surpreendentes, as novidades encantam, principalmente, crianças e adolescentes. Apesar do perfil popular das balas de goma tradicionais, as versões atuais incorporam tecnologia de geração atual também na apresentação, com embalagens atraentes e de grande visibilidade nos pontos de venda (PDVs), agregando maior valor às operações da indústria e do trade.SÓ DE VER, DÁ VONTADE DE COMERIndústria quebra o tédio com apostas em balas de gelatina e marshmallowsBALAS DE GELATINA FORMATOS, TEXTURAS E SABORES INUSITADOS ENCANTAM CRIANÇAS E JOVEM ADULTOS.www.docerevista.com.br13Dezembro 2018 / Janeiro 2019 Doce Revista DigitalSegundo dados da Euromonitor International, a demanda brasileira de balas de goma e de gelatina acompanha o cenário geral no circuito de candies que, de um lado, exibe queda em volume e, de outro, alta em valor. Nos últimos cinco anos, mostram as planilhas da consultoria, foi registado declínio de -6,5% nos volumes, caindo de 102,9 mil toneladas (t) em 2013 para 85,6 mil t no ano passado. A estatística incorpora as vendas de pastilhas e chicles e exclui as demais modalidades de candies. Em valores, no entanto, a categoria cravou salto de 6,7% no mesmo período, saindo de R$ 2.093,4 milhões para R$ 2.232,6 milhões, em 2018. Projeções da Euromonitor indicam que o descompasso entre receita e volumes deve se acentuar, com receita de R$ 2.336,6 milhões para um volume de 85,5 mil t, em 2023 (ver quadro à pág. 16). Vendas nesse patamar instigam a participação cada vez maior de concorrentes.INOVAÇÃO NO MIX Entre as desbravadoras do filão de balas de gelatina no país, a Fini praticamente introduziu a produção local da categoria há 17 anos, quando inaugurou sua planta em Jundiaí (SP) – também a única unidade do grupo espanhol Sánchez Cano, detentor da marca, fora da Europa. Na cena atual, a venda dessas guloseimas perfaz o grosso do faturamento da companhia, que é reforçado ainda com linhas de marshmallows, chicles e regaliz – tipo de bala de gelatina que incorpora amido na formulação. Além de inovar o mix, com uma oferta crescente de variantes, a Fini ingressou no varejo, com um modelo de lojas próprias e franquias, que estreou há seis anos em parques temáticos.Paula Prado, gerente de produtos da Fini, relembra que a marca figura no cenário internacional desde a década de 1970, tendo aterrissado no Brasil no início da década de 2000, após tatear o consumo de gomas de gelatina com importações, trazidas para quiosques e lojas no formato pick-and-mix em shoppings centers das principais capitais do país. Nos últimos três anos, ela avalia, a companhia vem atuando sob cenário favorável, com o crescimento das categorias, posicionando a marca na liderança nacional no segmento de balas de gelatina. “As oportunidades são crescentes e o mercado consumidor exige cada vez mais tecnologia, experiência e diferenciação”, assinala a executiva. Com base no estudo Search Launches Confectionery Latam-2017/2018, da consultoria Innova, Paula observa que balas de gelatina corresponderam a 24% de todos os lançamentos globais de confeitaria e 18% das novidades da ala de candies em toda a América Latina, referendando o diagnóstico de potencial ainda em ascensão. “Por isso buscamos inovar o mix inspirando momentos de consumo e experiências, que incluem desde o produto, embalagem e sabor à exposição no PDV e proximidade com a marca nos eventos que participamos”, posiciona a gerente. Pelo comportamento do consumidor brasileiro, nota Paula, a bala de gelatina se insere dentro da categoria de produto indulgente e de compra por impulso. “O shopper consome para satisfazer o desejo de degustar algo doce, saboroso e que torne aquele momento ainda mais especial”, grifa. Esse desejo pode surgir de uma pausa PAULA, DA FINI CONSUMIDOR EXIGE TECNOLOGIA, EXPERIÊNCIA E DIFERENCIAÇÃO.ESPECIAL / Balas de Goma, de Gelatina e MarshmallowsDoce Revista Digital Dezembro 2018 / Janeiro 201914www.docerevista.com.brno dia, da substituição de uma sobremesa ou simplesmente da vontade de consumir algo indulgente. Já o marshmallow, confronta a especialista, sobressai como opção sob medida para o público transformador, que opera com doces, confeitos e decoração de festa. Embora figure, com reposição frequente, nas gôndolas de mercearia doce de supermercados, a presença das linhas de marshmallows avança a passos largos no trade atacadista e, em especial, em redes de lojas de festa, compondo o arsenal de confeitaria. “Ele substitui hoje em dia as tradicionais balas de coco, que não podiam faltar nas festas de antigamente, incorporando cor, sabor, textura e beleza nos preparos das celebrações”, frisa Paula, acrescentando que, esse posicionamento fortalece a demanda também ascendente entre o público que organiza as próprias festas. Dentro dessa perspectiva de buscar surpreender o consumidor, a Fini encorpa o portfólio com novidades frequentes, como é o caso da linha Ice Cream, que mescla cores, sabores e diferentes texturas. “Remete a uma bala de gelatina em formato de sorvete de casquinha, que traz uma surpresa a cada mordida”, sintetiza Paula, detalhando que o topo do confeito traz os sabores de sorvete de limão, de morango ou o diferenciado ceu azul. “Além disso, a guloseima incorpora tecnologia de refrescância, que confere a sensação de gelar a boca, e a casquinha exibe fórmula exclusiva, imitando a textura, o sabor e o aroma da sobremesa original”, repassa ela. Já no reduto dos marshmallows, a Fini inseriu recentemente a linha Marsh Camping, nos sabores de baunilha e cappuccino. “Tanto pode ser uma companhia para o café e bebidas quentes, como opção de sobremesa, pois ambas as versões são ideais para consumir naturalmente ou aquecidas, neste caso transformando a textura do marshmallow em uma superfície crocante por fora e cremosa e macia em seu interior”, descreve a executiva. Embora continue tirando novidades da cartola a cada temporada, a Fini tem nas balas de gelatina em formato de dentadura o carro-chefe da marca. “Elas são clássicas e já viraram icônicas”, assinala Paula. Entre os planos mais imediatos para a unidade de Jundiaí, ela adianta que está em curso um processo de expansão com conclusão prevista para este ano. “Vai dobrar a capacidade de uma das linhas de produção”, informa a executiva, sem abrir números. Outro destaque do portfólio, emenda ela, é a linha de balas Emoji, que estampa o formato das “carinhas” utilizadas nas redes sociais. Nesse caso, o diferencial são as diferentes sensações percebidas durante o seu consumo. “Os sabores de morango, cola e salada de frutas vêm no formato das carinhas da internet e incorporam tecnologia que proporciona uma agradável sensação de aquecimento e dormência na boca”, repassa NOVIDADE NO MIX FORMATO DE SORVETE DE CASQUINHA E UMA SURPRESA A CADA MORDIDA.ESPECIAL / Balas de Goma, de Gelatina e MarshmallowsDoce Revista Digital Dezembro 2018 / Janeiro 201916www.docerevista.com.broutra sacada recente no mercado de candies é o desejo do consumidor por embalagens de menor desembolso. “Ele não abre mão da marca pela qualidade, mas acaba preferindo desembolsar menos, levando uma porção menor”, explica. Como exemplo, Pereira pinça a estratégia empregada na linha de confeitos Disqueti da marca, que tem apresentações de baixo desembolso sustentado sua penetração no trade da categoria.O avanço da Dori em balas de gelatina tem se acentuado, sobretudo, no autosserviço, observa Pereira. “O shopper 20132.093,420182.232,620232.336,66,7%VARIAÇÃOPROJEÇÃO2013102,9201885,6202385,5-16,8%VARIAÇÃOPROJEÇÃOVENDAS NO VAREJO Balas de Goma / GelatinaINCLUINDO PASTILHAS E CHICLESFONTE: ©EUROMONITOR INTERNATIONAL LTD 2019 VALOR(EM R$ Mi)VOLUME (EM 1.000 T)PEREIRA, DA DORI PORÇÕES MENORES E BAIXO DESEMBOLSO PUXAM AS TENDÊNCIAS EM CANDIES.lugar ao sol também na cena de balas de gelatina. Luis Carlos Pereira, head de ativação da área de trade marketing da empresa, chama a atenção para um desdobramento recente na comercialização de confeitos em geral. “O mercado de candies no Brasil tem se caracterizado pela redução das porções ao longo do tempo, fenômeno que tem a ver com a percepção crescente dos candies como snacks, pequenos lanches que entregam indulgência”, conceitua o expert, acrescentando que primário são mães que tendem a levar algum tipo de candy para as crianças nas compras de abastecimento e também nas de reposição ou conveniência”, avalia. Nesse caso, ele pontua, essa compradora tem como principal eixo condutor de decisão Paula. Ela inclui entre os projetos de marketing recentes, a atuação em co-brandings, entre as quais sobressaem parcerias com as marcas Ultragaz e Itambé para desenvolvimento de balas de gelatina exclusivas e personalizadas.PORÇÕES REDUZIDASReferência na produção de balas, candies e confeitos de amendoim, a Dori é uma das pioneiras na fabricação das tradicionais balas de goma pingadas em amido, sem contudo deixar de acompanhar a evolução na categoria, disputando hoje ESPECIAL / Balas de Goma, de Gelatina e MarshmallowsDoce Revista Digital Dezembro 2018 / Janeiro 201918www.docerevista.com.br(driver) o sabor e o caráter lúdico dos candies, especialmente de linhas de goma de gelatina com seus múltiplos formatos, cores, texturas e opções de embalagem. Para Pereira, o sortimento de candies, inclusas balas de gelatina, deriva da constatação de que o agente da compra valoriza vários e diferentes aspectos: consumidores adultos tendem a procurar as subcategorias mais tradicionais, como a bala de goma pingada em amido. “Já as crianças e adolescentes levam muito em conta a experiência sensorial com sabores e formatos divertidos e, por fim, temos agora um consumidor que busca alguma funcionalidade em paralelo à indulgência”, frisa o executivo. Para atender esse consumidor, acrescenta ele, a Dori desenvolveu a linha Jubes Fruit Snacks que, além entregar sabor, é enriquecida com vitaminas e não apresenta gordura adicionada ou glúten. Disponível nos sabores Morango com Iogurte, Blueberry com Iogurte, Cherry Sour, Berries Sour e Frutas Tropicais, a linha foi lançada no segundo semestre do ano passado e pode ser conferida em embalagens de 25g, 60g e 100g, atendendo às necessidades de vários canais de distribuição. NÚMERO UM GLOBALResponsável pela universalização da bala de gelatina em formato de ursinho (gummi bear), ao criá-la há mais de 90 anos, a alemã Haribo opera há três anos uma planta no interior de São Paulo. Disparada a número um global da categoria, com produção estimada em 100 milhões de unidades por dia, a empresa instalou-se em 2016, com a aquisição de parte do complexo da Sukest, em Bauru (SP), onde produz 26 SKUs (Stock Keeping Unit), entre os quais as consagradas Happy Cola, Chamallows Barbecue, Tropifrutti e Wummis Zourr. Alguns itens, como os Ursinhos de Ouro, a Balla Sticks e a linha de regaliz, ainda são importados para complementar o mix. Primeira fábrica da marca fora da União Europeia, onde possui 15 unidades, a Haribo planeja elevar sua participação nas exportações para fora dos países europeus, hoje em torno de 30% da produção naquele continente.Outra força na disputa, a gaúcha Docile iniciou a produção de gomas de gelatina em 2009. Mas foi em 2011 que elas ganharam mais força, com o lançamento da linha Doci Gummies, ampliando a gama de formatos e sabores. Para complementar a oferta nesse filão, a empresa introduz sistematicamente lançamentos, BALA FUNCIONAL LANÇAMENTO DA DORI COM VITAMINAS PARA PÚBLICO ADULTO. www.docerevista.com.br19Dezembro 2018 / Janeiro 2019 Doce Revista Digitalentre os quais sobressai a linha de marshmallows Doci MaxMallows, com diversos formatos, alguns exclusivos, nos sabores baunilha e morango.A Florestal Alimentos engrossa a concorrência na cena de balas de goma, de gelatina e, mais recentemente, de marshmallows, com novidades no seu portfólio. Dona das marcas Flopinho e Gominha do Coração, a empresa também acrescenta constantemente itens diferenciados, a exemplo das balas de goma mentoladas, inaugurando esse subssegmento. Entre as novidades, a empresa enfatiza a linha Gomania, que transforma as tradicionais balas de goma nas versões de sabores mais consumidas em festas: brigadeiro e beijinho. Já o Gomania Mousses é uma combinação dos tradicionais mousses de maracujá, limão e morango em um sortimento colorido, nas mesmas opções de embalagem da versão de doces de festa. Controlada da Florestal, a marca Boavistense pavimentou os primeiros passos em direção a uma linha de marshmallows diferenciada, com a introdução do minimarshmallow Banzé e o Party Mallows. A versão com a tradicional marca de balas Banzé sobressai na categoria por incorporar recheio de bala de gelatina, disponível em pacotes para consumo individual, contendo 30g em duas diferentes versões de sabor (marshmallow de tutti-frutti com recheio de uva e marshmallow de tutti-frutti com recheio de morango). Já a linha Party Mallow é uma versão de minimarshmallows em duas opções de megapacotes contendo cerca de 2.200 unidades, ideais para compor mesas de festa. ■GUMMI BEAR, DA HARIBO RESPONSÁVEL PELA UNIVERSALIZAÇÃO DA BALA DE GELATINA.Next >