Crescimento saudável
Com consumo per capita de massas estabilizado na faixa de 6,2 quilos/habitante/ano, o Brasil ainda exibe um enorme potencial de crescimento. Essa percepção é ainda mais intensa em decorrência do avanço no poder aquisitivo da população, nutrido sobretudo na última década, com a consequente elevação na demanda de bens e serviços. O brasileiro passou a se alimentar mais e melhor, embora em muitas regiões esse salto qualitativo não tenha se traduzido em mudanças significativas de hábito. Fora dos grandes centros urbanos e dos circuitos mais gastronômicos, por exemplo, o macarrão ainda é coadjuvante e não figura como prato principal. Mas em paralelo a esse mesmo período de mudanças na economia, também tem se estabelecido uma revolução nos conceitos de alimentação e nutrição, com o interesse crescente das famílias por temas ligados à saúde e ao bem-estar, em voga na indústria alimentícia em geral. No filão de massas, as tendências dessa corrente têm repercutido intensamente com a introdução de diversas inovações e o desenvolvimento de produtos de maior valor agregado. Não é por outro motivo que, nos últimos cinco anos, as variantes de massas instantâneas e frescas têm cravado crescimento acima do reduto de massas secas, de demanda ainda majoritária no país. Além dos investimentos crescentes em modernização do parque de máquinas e nos canais de distribuição, o esforço da indústria de massas na direção de ampliar o consumo não seria viável sem a disponibilidade de matérias-primas propiciada pela privilegiada cadeia do trigo nacional. Com todos esses ingredientes, foi possível cravar crescimento de 10,3% em 2014. Apesar da atual conjuntura econômica sinalizar tempos difíceis para toda a indústria nacional, o setor de massas mantém o propósito de expandir a oferta e diversificar o cardápio, contribuindo para aumentar o consumo das famílias de forma saudável e sustentável. •
Healthy growth
Vicente Barros
With per capita pasta consumption stabilized at around 6.2 kg/inhabitant/year, Brazil still displays a huge potential for growth. This perception is even greater due to the advancement in the population’s purchasing power, nourished particularly in the last decade, with the consequent rise in the demand of goods and services. Brazilians began to eat more and better, although in many regions this qualitative leap has not translated into significant habit changes. Outside major urban centers and greater gastronomic circuits, for example, pasta still does not play the supporting role, and it is not the main course. But in parallel to this same period of economic changes, a revolution in food and nutrition concepts has been established, with the families’ growing interest for issues related to health and well-being, a popular topic in the food industry in general. In the pasta segment, the trends related to that line of thought have greatly influenced the introduction of several innovations and the development of higher value-added products. That is why in the past five years, the number of variants of instant noodles and fresh pasta have shown a higher increase than dried pasta, whose demand is still the majority in the country. In addition to the increasing investments in modernization related to machinery and distribution channels, the effort demonstrated by the pasta industry to increase consumption would not be feasible without the availability of raw materials provided by the nation’s privileged wheat chain. With all these ingredients, it was possible to record a growth of 10.3% in 2014. Despite the fact that the current economic situation indicates tough times for the entire national industry, the pasta sector still aims to expand supply and diversify the menu, contributing to increase household consumption in a healthy and sustainable manner. •
Crecimiento saludable
Vicente Barros
Con un consumo per cápita de pasta estabilizado en el rango de 6,2 kg/habitante/año, Brasil aún muestra un enorme potencial para el crecimiento. Esta percepción es aún más intensa debido al avance en el poder adquisitivo de la población, alimentado sobre todo durante la última década, con el consiguiente aumento en la demanda de bienes y servicios. El brasileño pasó a alimentarse más y mejor, aunque en muchas regiones este salto cualitativo no se ha traducido en cambios significativos de hábitos. Fuera de los principales centros urbanos y circuitos gastronómicos, por ejemplo, el macarrón todavía aparece en el escenario como plato principal. Pero en paralelamente a este período de cambios en la economía, también ha se establecido una revolución en los conceptos de alimentación y nutrición, con el creciente interés de las familias por cuestiones relacionadas con la salud y el bienestar, en boga en la industria alimenticia en general. En lo que tiene que ver con las pastas, las tendencias actuales han repercutido intensamente con la introducción de diversas innovaciones y el desarrollo de productos de más grande valor agregado. No es por cualquier otro motivo que, durante los últimos cinco años, las variantes de pasta fresca e instantánea han presentado crecimiento por arriba del reducto de la pasta seca, de demanda mayoritaria todavía en el país. Además de las inversiones crecientes en la modernización de máquinas y canales de distribución, el esfuerzo de la industria de pastas en el sentido de ampliar el consumo no sería viable sin la disponibilidad de materias primas proporcionada por la privilegiada cadena de trigo nacional. Con todos estos ingredientes, fue posible obtener un crecimiento de 10,3% en 2014. A pesar de que la actual coyuntura económica señala momentos difíciles para la industria nacional, el sector de pastas mantiene el propósito de ampliar el suministro y diversificar del menú, contribuyendo a aumentar el consumo de los hogares de manera sostenible y saludable. •
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