Bom para consumo
Todas as empresas auditadas pelo selo Qualidade Certificada Pró-Amendoim-Abicab estão em conformidade com a legislação nacional. É o que aponta o 16º relatório do programa da Associação Brasileira da Indústria de Chocolate, Cacau, Amendoim, Balas e Derivados (Abicab), referente ao exercício de 2016. O selo atesta a conformidade de doces e salgados à base da oleaginosa ofertados pela indústria, garantindo que estão livres da aflatoxina, substância tóxica produzida por alguns tipos de fungos, oriundos de condições inadequadas de armazenamento do grão.
Alimento popular, o amendoim é consumido regularmente em todo o Brasil. Para garantir a sua segurança alimentar, a Abicab, por meio de empresa parceira de certificação, realiza vistorias periódicas, tanto nas instalações quanto nos produtos das marcas que fazem parte do programa. “Processos em conformidade garantem às empresas o selo Pró-Amendoim”, frisa Ubiracy Fonseca, presidente da entidade.
O estudo, detalha o dirigente, revela que durante 2016 todas empresas submetidas aos testes permanceram dentro dos padrões. A realidade, no entanto, não é a mesma para companhias que não aderiram ao programa. Através de amostras obtidas no varejo, foi constatada não conformidade em 5,3% das marcas avaliadas. “A Abicab não tem o poder de retirar produtos irregulares, mas tem realizado um trabalho junto aos órgãos competentes para reportar essas inconformidades”, assinala Fonseca. Ainda segundo o relatório, nos 16 anos de vigência do selo Pró-Amendoim, foram abertos mais de 100 processos junto aos órgãos competentes, envolvendo quase 70 empresas nacionais.
Em 2016, o Pró-Amendoim auditou as empresas Agtal, AmenBra, Da Colônia, Dori, Kuky, Malta & Rezende, Santa Helena, Valencio e Yoki. Em 2017, a marca Valencio deixou de fazer parte do programa, que incluiu a Guimarães como participante.
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