O primeiro movimento do Walmart, agora sob nova direção, foi reinaugurar em maio uma loja conceito da Maxxi, bandeira de atacarejo do grupo. Segundo Beto Alves, diretor executivo da rede, a tacada marca o início da retomada de crescimento da companhia depois que ela passou a ser controlada pelo fundo americano de investimento Advent. Instalada em Diadema (SP), a loja-piloto do projeto de expansão do grupo no formato cash and carry conta com 3.300 metros quadrados de área de vendas e sortimento que salta de 4 mil para 6 mil itens. A unidade também disponibiliza internet Wi-Fi e checkouts modernos para agilizar o pagamento e reduzir o tempo de fila.
“Queremos voltar ao jogo do atacarejo”, assinala Alves, sem revelar as cifras investidas nem as metas de vendas. Ele informa apenas que a companhia pretende reformar as 43 lojas da bandeira Maxxi e transformar mais dez lojas de hipermercado em atacarejo. “Essa é a meta até o final de 2020, mas esse movimento poderá ser concluído antes desse prazo”, anuncia o executivo, egresso do Atacadão. Para conferir cara nova ao Maxxi, a companhia fez reformulações internas, agregou mais 2,5 mil itens vendidos na loja e designou uma equipe dedicada às compras do Maxxi para ter mais competitividade de preços. Há ainda novas ilhas para exposição de produtos e equipamentos recém-adquiridos no setor de resfriados e congelados, que visam aumentar o armazenamento de perecíveis, tornar mais econômica a operação e proporcionar maior segurança alimentar aos clientes. Outra comodidade é a cobertura do estacionamento. Alves destaca que a unidade de Diadema foi escolhida para o início do projeto de expansão porque “o ABC é estratégico para a empresa e há planos de crescimento para o Estado de São Paulo”. Atualmente, o grupo tem no ABC três unidades do Sam’s Club (em Santo André, São Bernardo e São Caetano) e duas do Walmart (em São Bernardo e Santo André), além da recém-inaugurada loja do Maxxi.