No dia 17 de maio, seis marcas de chocolates da cidade de Gramado (Prawer, Miroh, Lugano, Caracol/Planalto, Chocolate Gramadense e Chococia/Chocolataria Gramado) receberam um selo de procedência e registro de indicação geográfica (IG), passando a ser consideradas oficialmente “Chocolate Artesanal de Gramado”.
A ideia da iniciativa é conferir um aval de qualidade, reputação e valor às empresas. Para receber o IG, os produtos não podem, por exemplo, usar gorduras que substituem a manteiga de cacau em suas formulações.
Capital do chocolate artesanal
O evento que conferiu a indicação geográfica às marcas contou com apoio da Achoco (Associação da Indústria e Comércio de Chocolates de Gramado). A entidade foi uma das responsáveis por aprovar, em 2020, a Lei Federal 13.990, que passou a reconhecer Gramado como Capital Nacional do Chocolate Artesanal.
Vice-presidente da Achoco e presidente da Prawer, Maurício Brock classificou o evento que conferiu o selo de procedência aos chocolateiros de Gramado como “histórico”. “Um dos símbolos da cidade recebe seu IG de Origem, e isso acontece após um longo e criterioso processo de qualidade. Muitas pessoas abraçaram essa ideia e trabalharam para que esse momento deixasse de ser um sonho e se tornasse uma realidade”, descreveu.
Ainda de acordo com o dirigente, a cadeia produtiva de chocolateiros de Gramado soma 20% dos empregos formais do município e a conquista do IG de Origem exigiu um minucioso processo de auditoria aprovado pelo INPI (Instituto Nacional da Propriedade Industrial), que contemplou análises laboratoriais de qualidade, documentação de Boas Práticas de Fabricação, além de padrões internos para formulação e rastreabilidade.
Imagem: Rafael Cavalli