A indulgência controlada
O consumo brasileiro de chocolate está mudando. Apesar de prestigiada, com receita ainda encorpada, a categoria vem mostrando menos apetite nos volumes captados na ponta do varejo. Ela continua sendo sinônimo de indulgência e é um dos últimos itens da lista de compras a ser cortado em tempos de apertos na economia, pela recompensa sensorial que entrega. A descoberta dos polifenois contidos no cacau, atestando o poder antioxidante do insumo, combinadas às mudanças nos hábitos, com a onda de saudabilidade à frente, vêm transformando a demanda de chocolate em todo o globo. No Brasil, a proliferação de barras e tabletes com altos percentuais de cacau na formulação da massa hoje pode ser facilmente conferida no trade da categoria. Por uma conjuntura singular do país, a fabricação artesanal do produto se transformou em alternativa ao desemprego, com uma parcela da população aderindo a essa atividade caseira para complementar a renda doméstica.
Dados da Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Amendoim e Balas (Abicab) indicam que o mercado chocolateiro registrou avanço de 6,5% em 2018, comparado ao período anterior, totalizando 671 mil toneladas (t). Embora represente avanço em relação a 2017, o resultado ficou abaixo das 740 mil t produzidas em 2015 e das 710 mil t atingidas no exercício precedente. Estimativa da Euromonitor International capta que as vendas do produto no varejo nacional cravaram avanço em torno de 7% em volume em 2018, totalizando 274,5 mil t. Em valor, a alta foi de aproximadamente 11%, alcançando R$ 13,284 bilhões. Para o exercício em curso, a previsão da consultoria é de que os volumes produzidos se estabilizem na faixa de 281 mil t, equivalentes a vendas de R$ 14,069 bilhões.
Nos últimos cinco anos, repassa a Euromonitor, as vendas de varejo de chocolates registraram crescimento de quase 11,5% e projetam avanço de 20% para 2024, atingindo R$ 16,877 bilhões. Em volume, a queda no último quinquênio ficou em -11,9%, mas a perspectiva é a de avançar 12,9% nos próximos cinco anos, atingindo 317,1 mil t em 2024. “Dentre os fatores principais por trás da redução do volume vendido estão o movimento de redução de gramatura da indústria, as tendências de saudabilidade e as escolhas mais conscientes do consumidor”, pontua Maria Alice Narloch, analista de pesquisa de Packaged Food da consultoria. Essa redução de gramatura, prossegue ela, foi necessária para manter custos no ponto de venda (PDV), uma vez que o chocolate é um item susceptível à “elasticidade”, isto é, “maiores preços causam queda direta de consumo em volume, redução de compra ou ainda troca por outras categorias”, sublinha a especialista.
Além disso, frisa Maria Alice, as tendências de saudabilidade hoje fazem com que o consumidor acabe agindo de maneira mais consciente, optando por tamanhos menores ou por chocolates que ofereçam o máximo de sabor possível, inserindo o fenômeno da “indulgência controlada”. “Os aumentos de custos de insumo e operacionais atrelados com a premiumização do setor (fórmulas com mais cacau, mais clean, com inclusões de maior valor agregado como castanhas e frutos secos) também acabam por causar um aumento no valor”, assinala.
NEUGEBAUER
Rápida no gatilho
Leandro Notti Laux, gerente de marketing, inovação e novos negócios da Neugebauer, observa que a visão do consumidor em relação ao chocolate nem sempre foi a mesma. Mesmo o Brasil posicionado entre os cinco maiores produtores mundiais, anos atrás o consumo ainda era muito baixo, pois inexistia demanda suficiente para o potencial da indústria. Identificando a necessidade de transformar essa percepção, foram desenvolvidas campanhas nacionais, envolvendo os produtores brasileiros de cacau e chocolate e entidades como a Abicab (Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Amendoim e Balas) e a Comissão Executiva do Plano de Recuperação da Lavoura Cacaueira (Ceplac). Com o resultado positivo dessas ações, a produção nacional cresceu e se manteve constante por vários anos. Graças a esse movimento, rememora Laux, hoje o chocolate é visto como alimento e considerado um ótimo ramo para investimento.
Laux argumenta que atualmente a variedade da oferta cobre todo tipo de preferência. Ela inclui formatos, tamanhos, preços e sabores diversos. “Mas em pesquisas junto a consumidores, percebemos que fatores como preços, sabores e marcas ainda seguem influenciando o consumo e o local preferido para a compra são os supermercados”, resume o gerente. Para sobressair nesse cenário, ele insere, as empresas buscam explorar ao máximo potencialidades como agilidade e qualidade. Assim, a tomada de decisão na Neugebauer, por exemplo, é muito rápida. “Conseguimos lançar produtos e realizar ajustes em nosso portfólio de forma muito ágil. Também somos muito exigentes com a qualidade, embalagens e nível de serviço aos clientes”, grifa o executivo, completando que o maior desafio é gerar a experimentação dos produtos, pois a taxa de conversão da marca é “altíssima”. “Por isso, concentramos os recursos no aumento da distribuição e disponibilidade a um preço justo ao consumidor”, comenta ele, acrescentando que, no Rio Grande do Sul, a Neugebauer possui excelente distribuição e é a terceira marca de chocolates, com 17,3% em share de mercado, liderando o segmento de barras familiares com 26,5% de participação. “No filão de confeitos, a marca Bib’s briga pela liderança”, situa.
Entre as novidades no portfólio, ele destaca mudanças recentes no design da linha Bib’s, objetivando tornar a marca mais inclusiva. Para Laux, ela poderia estar mais próxima dos consumidores extrapolando o formato de confeitos, que restringe a demanda das guloseimas a ocasiões de consumo individual. “Por meio da inovação em formatos, sabores e embalagens, desenvolvemos versões da marca para o consumo individual, compartilhado e para presentear e, dessa forma, aumentamos a sua relevância”, celebra ele.
ESPÍRITO CACAU
Segredo da origem
A combinação das descobertas científicas atestando o poder antioxidante do cacau com mudanças nos hábitos, bafejadas pela onda de saudabilidade, busca da boa forma e bem-estar, transfiguraram o consumo de chocolate. Assim, a proliferação de itens com diversos percentuais de cacau na formulação da massa pode ser facilmente conferida no trade chocolateiro. Paulo Gonçalves, diretor-presidente da Espírito Cacau, fabricante inserido no filão premium da categoria, percebe a evolução verificada nos últimos anos na ponta do consumo, devido ao maior acesso às informações e ao desenvolvimento da internet e canais digitais, moldando consumidores cada vez mais exigentes. “Com mais informação, a cada dia cresce o número de interessados pela leitura dos rótulos e, como o que faz bem ou mal muda constantemente, o importante é o produto ser o mais natural possível”, assinala ele.
Desbravadora do filão de chocolate gourmet no Brasil, a Espírito Cacau produz uma linha de chocolates premium elaborada com grãos cultivados em fazendas próprias no Espírito Santo, consideradas pioneiras na produção do chamado cacau fino ou de origem no país. Criado em 2010 na região de Linhares (ES), o grupo Espírito Cacau engloba duas fazendas, uma fábrica e uma chocolateria, mantendo o controle de todo o processo, desde o plantio do fruto até a elaboração do chocolate (bean to bar process), também exportado para diversos países. A preocupação com a qualidade na produção de cacau nas fazendas São José e Ceará garantiu à marca o segundo lugar no Salon du Chocolat, em Paris, maior vitrine gastronômica da linha gourmet e de origem, além do reconhecimento como Cacau de Excelência na International Cocoa Awards (ICA). O domínio de todo o processo, com execução a cargo da mesma empresa, é o caminho para obtenção de um produto de excelência, sustenta Gonçalves. “Um dos fatores que torna o cacau produzido nas nossas fazendas de qualidade superior, e com certificados de garantia de qualidade, é a tecnologia e o manejo utilizados no processo”, assegura ele.
Em operação desde o fim do ano passado, o parque fabril da Espírito Cacau está instalado no município de Serra (ES), a 100 quilômetros de Linhares. Com 3.850 metros quadrados de área construída, a planta produz em torno 60 toneladas de barras de chocolate por mês, podendo produzir também produtos 100% sem lactose. Todo o processo, da colheita à transformação em barras de chocolate, dura em torno de 60 dias, relata Gonçalves. Ele enfatiza que a empresa cultiva em Linhares um dos melhores cacauais da América Latina, uma vez que as duas fazendas do grupo estão localizadas às margens do Rio Doce. A produção está na faixa de 240 toneladas (t) por ano e toda safra das fazendas se divide entre exportação e produtos da Espírito Cacau. Toda a linha da chocolateria exibe alto teor de cacau puro e gordura da manteiga de cacau, seguindo padrão de legislação internacional. Alheia à crise econômica, a demanda de chocolate premium tem crescido gradativamente, principalmente a de chocolate natural de origem obtido pela abordagem tree to bar (do pé de cacau à barra de chocolate), observa Gonçalves. Por conta desse cenário, ele prevê avanço de 10% na produção e vendas da Espírito Cacau até o fim de 2019.
PACARI
O melhor do mundo
Ter como meta desbancar os chocolates belga e suíço não é para qualquer um. Mas é justamente esse o propósito da Pacari, indústria de chocolate premium orgânico e biodinâmico do Equador. Em busca de distribuidor oficial no Brasil, a empresa fundada em 2002, em Quito, produz em média 24 mil barras por dia e vende 3 milhões de unidades por ano, totalizando uma produção de cerca de 150 toneladas, dimensiona Santiago Peralta, criador da Pacari que, no idioma da etnia quéchua, significa Natureza. Adepto da abordagem tree to bar (do pé de cacau à barra e chocolate), a Pacari possui cerca de cem funcionários que selecionam os grãos de cacau e os descascam antes de tostá-los e moê-los, transformando-os em pó. Após esse processo, o produto é colocado em uma esmagadora, onde é convertido no líquido escuro que produz o chocolate, em moldes, onde são fundidos a diversos sabores. Ingredientes como jasmim, cardamomo, frutos andinos, rosa andina ou sal de Maras, proveniente das salinas de Cuzco, no Peru, potencializam os sabores. Sua produção inclui ainda chocolate com certificação kosher.
Considerada uma das zonas privilegiadas da biosfera, a região do Equador exporta cacau a um valor que gira em torno de US$ 900 milhões por ano, orça Peralta. Mais de 100 mil famílias vivem de seu cultivo e a importância dessa indústria, ao lado do setor de petróleo e da cultura da banana, tem sido crucial ao longo da história do país.“Ser sustentável custa muito dinheiro, o que, em parte, justifica que o preço final seja mais alto que o de produtos procedentes da agricultura tradicional”, explica o industrial. Para conseguir esse resultado, diz ele, é preciso estar presente em todas as fases, desde a produção até a distribuição para outros continentes, feitas através de contêineres próprios. A Pacari possui o certificado Demeter (equivalente orgânico ao guia Michelin), emitido na Alemanha. A agricultura biodinâmica implica, entre outras coisas, fertilizar os solos com preparados homeopáticos, levar em conta as fases lunares e planetárias e submeter-se a inspeções periódicas que avaliem a pureza desses processos. Assim, a marca já foi registrada em mais de 68 países.
Peralta é hoje considerado uma das referências do universo gastronômico e, nos últimos meses, percorreu o Japão e a Índia, além do Brasil, em busca de novos mercados. O chocolate produzido pela Pacari já recebeu mais de cem prêmios em todos os campos, entre os quais a premiação de melhor chocolate em barra do mundo renovada pelo segundo ano, em Londres, no International Chocolate Awards.
CARGILL
O curinga do mercado
Na ala de matérias-primas de chocolate para transformação, Ludmila Roseiro, gerente de produto da Cargill, nota que essa clientela tem buscado cada vez mais qualidade comprovada, sustentabilidade e garantias de origem. “Com as pessoas no encalço de novas formas de obter renda e a valorização da produção artesanal, o chocolate se tornou um dos ingredientes curingas, pelo acesso facilitado à produção de confeitos”, comenta a executiva. Além disso, observa ela, os derivados de cacau podem ser utilizados em uma gama imensa de aplicações. O pó de cacau, exemplifica, entra no segmento de panificação para a fabricação de biscoitos ou no setor de lácteos para bebidas achocolatadas, enquanto a massa de cacau e a manteiga encorpam a produção de chocolates e coberturas para sorvetes.
Diante disso, a Cargill aciona sua expertise global para inserir itens inovadores, além de serviço técnico especializado, assinala Ludmila. “Estamos focados em oferecer a melhor experiência possível e prova disso é a linha de chocolate Genuine, um produto nobre, produzido com manteiga e liquor provenientes das melhores amêndoas de cacau”, sublinha a gerente. Ela destaca ainda que o chocolate da Cargill sobressai pelo sabor diferenciado que confere às formulações. Para atender a demanda industrial e o canal de alimentação fora do lar (food service), a marca é comercializada em versões ao leite, meio amargo, branco e blend, em barras de um a dois quilos, além de pedaços (kibbles) fornecidos em sacos de 25 quilos. Outro ponto alto da marca é a certificação de sustentabilidade UTZ, devidamente impressa nas embalagens.
Já a cobertura Genuine – que se diferencia do chocolate por agregar outros tipos de gorduras – exibe sabor e textura sob medida para aplicações como trufas, bolos, tortas e produtos de confeitaria em geral. Reconhecido pelo custo-benefício, a linha está disponível em barras de um e dois quilos, nas versões ao leite, meio amargo e branco.
Com experiência de quase 50 anos no segmento industrial de cacau e chocolate na Europa e nos Estados Unidos, a Cargill é considerada a primeira processadora do fruto a produzir chocolate e compound no Brasil. A empresa oferece importantes diferenciais, como garantia de origem da matéria-prima e integração da cadeia de fornecimento. “Todos os itens do portfólio estão disponíveis em uma série de opções para aplicações industriais e de food service”, grifa Ludmila.
Para ela, uma das tendências que vem guiando o consumo em 2019 é a praticidade e economia de tempo. Foi pensando nisso que a Cargill criou a cobertura Skimo, em baldes de quatro quilos, versão desenvolvida para facilitar os manuseios e aumentar a distribuição em mais pontos de venda (PDVs). Antes, detalha Ludmila, a linha contava apenas com versão de 19 quilos, bem como o chocolate em pedaços da marca, que agora vem em caixas de sete quilos, linha que, antes, contava apenas com opção em sacos de 25 quilos para o segmento industrial.
BARRY CALLEBAUT
Uma joia na categoria
Uma das maiores inovações na categoria de chocolates nos últimos tempos subiu às gôndolas neste ano com assinatura da Barry Callebaut. Com desenvolvimento iniciado em 2004 e oficialmente apresentado em 2017, o Chocolate Ruby só estreou no país no início de 2019, repassa Bruno Scarpa, gerente nacional de vendas da empresa. Trata-se de uma versão de coloração naturalmente rosa, sem corante, cremosa e de sabor frutado que insere na categoria um quarto tipo, além do Ao Leite, Amargo e Branco. Desde os anos 1980, o setor não apresentava uma novidade tão relevante quanto o ruby, observa o executivo.
Para ele, o segmento de chocolates e derivados para transformação no Brasil tem crescido de forma tímida nos últimos anos, não ultrapassando o patamar de 2% a 3% ao ano em volume. Por ainda ser um mercado institucional, a leitura exata dos crescimentos é bastante difícil de ser feita, pondera. “Mas o consumo per capita ainda é bastante baixo, comparado a mercados mais maduros, e o crescimento natural dessa demanda é, sem dúvida, a nossa grande aposta”, sublinha Scarpa.
Outro ponto que influencia o crescimento é a valorização da culinária, acrescenta. Ele vê com muito bons olhos o aumento do número de programas de gastronomia na televisão e em concursos, que fomentam e apoiam o amadurecimento da degustação e do conhecimento dos alimentos. “Com isso, temos a referência do aumento da procura por cursos e faculdades de gastronomia, que passará a formar cada vez mais chefs e transformadores”, comenta.
Também o desemprego alto, lembra o executivo, é outro fator que se associa ao crescimento do consumo, pois o chocolate artesanal tem sido aliado das famílias que buscam complementação de renda. “Por ser um produto versátil e muito lucrativo para quem faz e vende em uma economia como a nossa atual, que passa por turbulências, a produção caseira fortalece o mercado informal”, grifa Scarpa.
Diante desse panorama, a Barry Callebaut tem procurado sobressair pela inovação em produtos, aplicações e tendências. “É um caminho interessante a seguir e entendemos que os consumidores e transformadores estão à espera de novidades”, diz, exemplificando com o ruby. A introdução dessa variedade foi um importante momento para a companhia, pois seu lançamento local aconteceu no início dos preparativos da Páscoa e acelerou bastante o mercado premium, nota o gerente.
DUAS RODAS
Parceira do transformador
Diretora de negócios de confeitaria e chocolates da Duas Rodas, Joseane Leone sustenta que o consumo de chocolate para transformação tem crescido significativamente. A empresa ingressou nele há oito anos, com o objetivo de replicar seu sucesso nos mercados de aromas e ingredientes para sorvetes e, segundo ela, essa atividade tem claramente crescido em função de diversos fatores. Dentre eles, cita Joseane, toda a gourmetização que em geral tem-se visto com canais exclusivos e programas voltados ao tema. “Além disso, a customização, extremamente valorizada, e a situação econômica do país ajudaram a impulsionar esse avanço”, nota ela.
Nesse contexto, a Duas Rodas tem acompanhado a evolução, muito em função da meta de ser parceira do transformador, auxiliando em desenvolvimentos e receitas, além de oferecer ingredientes práticos e com a melhor entrega sensorial, enfatiza Joseane. “Nossas ações nas redes sociais, com vídeos sobre técnicas de uso, receitas, dicas de embalagem e até gestão de negócios, por exemplo, além das demonstrações no PDV, têm sido muito bem recebidas”, comenta.
Para ela, o segmento de transformação avança nos últimos anos impulsionado, por exemplo, pelo interesse crescente por guloseimas artesanais, trazendo oportunidades de renda extra às pessoas. E os produtos de chocolate para transformação estão totalmente alinhados a essa demanda, permitindo o desenvolvimento de receitas diferenciadas e personalizadas. Além de atender quem faz doces em casa para consumo próprio, é mão na roda para os transformadores que elaboram itens para venda. “Esse movimento tem estimulado a profissionalização e, consequentemente, a popularização de marcas caseiras, uma vez que proporcionam valor agregado, personalização e custo-benefício interessante”, observa a executiva da Duas Rodas.
Para sobressair nesse cenário, acrescenta ela, a companhia investe no incremento da força comercial e nas ações de marketing no ponto de venda (PDV), com campanhas, aulas show e demonstrações, que destacam a qualidade de sabor e textura que as linhas Supreme, Namur e Confeiteiro têm para aplicações versáteis no mercado de chocolates. “A qualidade e competitividade têm conquistado consumidores nas mais diferentes regiões do Brasil”, posiciona Joseane.
Ela conta que de 2018 para 2019, a Duas Rodas duplicou o número de lojas com linhas da marca. E para a próxima Páscoa trabalha com a perspectiva de atingir mais de 3 mil PDVs em todo o país. Durante todo o ano, principalmente em datas comemorativas, a empresa oferece um pacote especial de ações e campanhas estruturadas para turbinar as vendas. Para isso, inclui entre os investimentos o lançamento de mais itens para complementar o portfólio, além de ativações de trade e construção de marca. “Também ministramos cursos, promoções, aulas-show, treinamento de promotoras e repositores, materiais de PDV e apoio nas mídias sociais”, sublinha.
Recentemente, a Duas Rodas acrescentou 26 novidades, desenvolvidas com base em pesquisas, que buscam entender a expectativa do consumidor final e auxiliar os transformadores a tornar os processos mais ágeis, além de aumentar o valor agregado dos produtos. Dentre as últimas novidades, Joseane destaca a linha de recheios Selecta Namur, disponível nas versões Leitinho, Trufa, Cocco Bianco e Chocomalte, ideais para rechear diversos tipos de doces, como bolos, bombons ou alfajores, e que também podem ser aproveitadas como cobertura. Exclusividade no segmento, os produtos oferecem sabores inspirados no paladar apurado do consumidor final e nas tendências do setor de doces. Com isso, arremata a diretora, a Duas Rodas sustenta um crescimento anual médio nas vendas de 20%, “graças a uma estratégia fundamentada em ampliação da positivação, serviços por meio de muito conteúdo e, claro, produtos de muita qualidade”. ■
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