Os panetones já estão visíveis nas gôndolas dos supermercados. A Associação Brasileira das Indústrias de Biscoitos, Massas Alimentícias e Pães e Bolos Industrializados – Abimapi estima que a categoria cresça 5% em faturamento em comparação a 2020, chegando a movimentar R$ 890 milhões no período sazonal (novembro a janeiro) e 2% em volume. totalizando 41 mil toneladas. Em 2020 o setor faturou cerca de R$ 848 milhões e foram vendidos 40 mil toneladas de produtos.
Segundo a consultoria Kantar | Worldpanel Division, quando analisado a classe social e idade dos consumidores do panetone, ele se concentra nas classes mais altas (A/B), mas expande volume nas C/D/E, principalmente entre os consumidores mais maduros com idade entre os 40 e 49 anos de idade.
Quando se fala em exportações, de acordo com o projeto setorial realizado pela ABIMAPI em parceria com a Apex-Brasil (Brazilian Biscuits, Pasta and Industrialized Breads & Cakes), o Brasil é o segundo maior player global de panetones, atrás apenas da Itália. Entre 2019 e 2020, as exportações de panetones obtiveram um aumento de 1% em volume, totalizando 5,8 mil toneladas exportadas no último ano. Entre janeiro e julho de 2021, já foram exportados pouco mais de 600 toneladas de panetones, o dobro no mesmo período do ano passado. Assim, observa-se que o impacto da pandemia trouxe estabilidade em 2020 e espera-se aumento nas vendas internacionais do produto ao final de 2021. Entre os principais destinos em 2020 (por valor exportado) estão: Estados Unidos (59%), Peru (15%), Paraguai (5%), Japão (4%) e Uruguai (3%).