Trabalhar para evoluir a forma com que posiciona os pleitos dos segmentos representados na agenda pública e consolidar a parceria com os associados pavimentando um futuro de crescimento para indústria e inovações aos consumidores são compromissos assumidos pela diretoria eleita da Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Amendoim e Balas (Abicab). Com representatividade de 92% do mercado de chocolates, 72% do reduto de balas e confeitos e 62% das empresas de amendoim, a entidade empossa no início de maio a nova diretoria e conselho fiscal. Formado por 13 representantes, o grupo foi eleito para dirigir os trabalhos da entidade para o triênio 2021/2024. Sob a presidência de Ubiracy Fonsêca (ex-Garoto), executivo que acumula mais de três décadas na Abicab, o quadro atual é composto por empresas de diferentes portes, que traduzem os três segmentos representados pela entidade.
Introduzindo inovação em relação às composições anteriores, na posição de 1ª vice-presidente assume Mariana Lucena, diretora de Assuntos Corporativos da Mars Wrigley & Food, primeira mulher a assumir a cadeira. “Nossa gestão está comprometida com o fortalecimento da Abicab e em assegurar a representação do setor de chocolates, balas e amendoim. Queremos trabalhar de forma colaborativa com os diferentes públicos para posicionar a entidade frente às diferentes agendas que envolvem cada segmento”, pontua a executiva.
Na posição de vice-presidente tesoureiro figura José Wanderley, da Hershey’s. A nova diretoria conta ainda com as participações de Afonso Champi (Ferrero), Allan Grabarz (Mondelez), Ana Cherubini (Nestlé), Anderson Freire (Arcor), Maria Claudia Souza (Mondelez), Noelle Rocha (Garoto), Renato Fechino (Santa Helena) e Thales Giraldo (Harald).
Já o conselho fiscal ficou formado por Rômulo Cardoso (Cacau Show), Luis Simas (Simas) e Rogério Martins (Neugebauer).
Segundo dados da Abicab e da consultoria KPGM, que indicam estabilidade na produção do setor em meio à pandemia do novo coronavírus em 2020, a indústria produziu 757 mil toneladas (t) de chocolates, registrando crescimento de 0,05% em relação a 2019. Ao todo, o país exportou no período 29,6 mil t chocolates (saldo 3,7% superior a 2019) para 145 países, sendo os principais destinos Argentina, Paraguai e Uruguai, totalizando US$ 100,6 milhões. Já as importações somaram 16 mil t, representando US$ 114,2 milhões.
“A indústria brasileira de chocolates tem um potencial significativo para crescer no mercado externo de maneira sustentável e responsável. Esse resultado, em ano de pandemia é muito positivo e reforça a consolidação das indústrias que oferecem produtos de qualidade e estão em constante inovação”, assinala Fonsêca.