Martelo batido

A maior feira de confeitos do mundo está confirmada para 2021

Bafejada pela sorte de promover sua 50ª edição no início do ano, antes da eclosão da pandemia do novo coronavírus, a ISMFeira Internacional de Doces de Colônia (Alemanha), a maior vitrine e balcão global do setor de confectionery, bateu o martelo para a realização da próxima montagem, de 31 de janeiro a 3 de fevereiro de 2021. Sabine Schommer, diretora da feira, informa que, com 120 confirmações (130 em 2020) e 9.149 metros quadrados de espaço reservado (contra 9.187 neste ano), tanto o número de participações da Alemanha como a área reservada para companhias internacionais estão praticamente inalterados.

Sabine, da ISM: países afetados pela covid-19 poderão estender espaço na ISM mais à frente.

Além de tudo, frisa ela, empresas de 55 países (60 em 2020) haviam se registrado para a ISM 2021 até junho deste ano. Além da Alemanha, a Itália, a Bélgica, a Espanha, a Grã-Bretanha, a Polônia, a França, os Países Baixos, a Turquia, a República Popular da China e a Grécia estão entre 10 melhores países representados na ISM quanto a área reservada. “No caso dos pavilhões, ao lado de países europeus numerosos, anfitriões de países não-europeus como o Brasil, Hong Kong e Taiwan estão representados e, entre os recém-chegados,  incluem-se a Letônia, Portugal e a Tailândia”, repassa Sabine. Ela sublinha que houve reduções de área reservada em particular para os pavilhões de países mais afetados pela covid-19. Esses participantes, no entanto, têm a opção de estender o espaço mais tarde. A França e a Turquia, por outro lado, registram um aumento na área reservada de 3,3% e 14%, respectivamente.

Diversos líderes de mercado se anteciparam e já registraram presença na feira, como é o caso da indústria de chocolates finos Baronie (da Bélgica), Valor (da Espanha), Cloetta (dos Países Baixos), Fini Golosinas (da Espanha), Icam (da Itália), Cacau de Íon (da Grécia), Kambly (da Suíça) e Katjes (da Alemanha), entre muitos outros. Da América Latina, a Canel’s mexicana, a Colombina, da Colômbia, e a brasileira Riclan também já confirmaram participação. O Brasil, por sinal, sob coordenação da Abicab (Associação Brasileira da Indústria de Chocolate, Amendoim e Balas) e Apex-Brasil (Agência de Promoção de Exportações e Investimentos), participou do evento deste ano com 21 empresas do setor, número que pode ser ainda maior no próximo ano.

Sabine destaca que o fato de recepcionar 23 recém-chegados de 18 países sinaliza otimismo. “Em nossos diálogos com os expositores não sentimos insegurança, pelo contrário um espírito do otimismo”, comenta a executiva, indagando que, por exemplo, quem teria previsto entre os novos expositores empresas da Austrália ou do Irã?. “Isto nos permite olhar a ISM 2021 com  confiança”, assinala Sabine. “O importante é oferecer antes de mais nada para os nossos clientes um mercado, que apoia a indústria tanto no comércio internacional como nacional. Os encontros pessoais e a troca profissional, que nada pode substituir, também são aspectos-chave. Estes, não há dúvida, vão se realizar sob condições extraordinárias neste ano, porque a segurança e a saúde dos nossos expositores e visitantes têm importância central”, enfatiza Sabine Schommer.

 

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