Batata certificada
Toda vez que devorar uma das batatinhas snacks das marcas Ruffles, Lay’s, Sensações ou batata palha da Elma Chips, o consumidor pode ter certeza que está ingerindo um produto sustentável em sua origem. Quem garante é a PepsiCo que, em 2019, teve 100% dos produtores de batatas que fornecem a matéria-prima para a fabricante com práticas verificadas pelo Programa de Agricultura Sustentável (SFP, sigla que vem do nome em inglês). Trata-se de um programa global de melhoria continua desenvolvido pela companhia para avaliar a sustentabilidade dos métodos de produção das fazendas parceiras.
Iniciado em 2015 no Brasil, o programa possibilitou que os agricultores locais passassem, gradualmente, pelas etapas de engajamento, treinamento e consultoria até estarem preparados para a verificação final, relata Marcelo Zanetti, diretor de agronegócios da PepsiCo Brasil. “Eles foram avaliados em mais de 170 requisitos divididos em três pilares: social, ambiental e econômico”, detalha.
Com essa verificação, completa o especialista, os produtores ficam seguros de que estão trabalhando de acordo com a legislação vigente e com as melhores práticas de produção sustentável. “A PepsiCo, por sua vez, tem a garantia de estar entregando aos seus consumidores produtos comprometidos com as pessoas, com o futuro e com o planeta”, diz.
Ao alcançar a marca de 100% de produção sustentável, os produtores brasileiros se igualam aos de regiões como América do Norte, Reino Unido, Europa Ocidental, Chile e Argentina.
Mas para que serve uma certificação como a do SFP? Segundo Zanetti, ela garante a produção sustentável em uma grande empresa como a PepsiCo. “Isto significa, necessariamente, engajar e apoiar a cadeia de valor para que todos possam caminhar nesse mesmo sentido, além de buscar a melhor forma de aliar produtividade e o uso consciente dos recursos naturais”, grifa.
Melhores práticas
Como uma das principais empresas de alimentos e bebidas do mundo, a PepsiCo tem não apenas a oportunidade, mas também a responsabilidade de ajudar a construir um sistema alimentar mais sustentável, pontua o diretor. “Por isso, precisamos pensar as maneiras pelas quais o mundo produz, empacota, distribui, consome e descarta alimentos”, observa.
Dessa forma, a empresa é consciente do agravamento das mudanças climáticas, da degradação dos solos e sabe que existem regiões com escassez de água. Sua participação é fundamental para transformar esse sistema alimentar. E um dos caminhos para conseguir compartilhar boas práticas com fornecedores é desenvolver programas de sustentabilidade, baseados nas melhores práticas e na fixação de metas mínimas que precisam ser cumpridas.
“Um sistema alimentar sustentável é aquele que pode atender às necessidades de nutrição e continuar a impulsionar o crescimento econômico e o desenvolvimento social, enquanto protege e restaura o planeta”, frisa o executivo. Para ele, a PepsiCo busca usar sua escala, alcance e experiência para o bem para catalisar mudanças e ajudar a construir um sistema alimentar mais sustentável que possa atender às necessidades do século XXI, sem exceder os limites naturais do planeta e, em alguns casos, ajudar a regenerar o dano que já foi feito.■
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