Orgânicos saem da toca
Para oferecer maior variedade de itens orgânicos, a paranaense Jasmine assumiu a produção de sucos e molhos da Fazenda da Toca, que havia saído do mercado. Atenta às exigências da grife controlada do grupo Península, a empresa vai manter as receitas originais, utilizando os mesmos insumos produzidos na Toca e outros frutos da rede de fornecimento da marca, assegura Jean-Baptiste Cordon, CEO da Jasmine, desde 2014 controlada do grupo francês Nutrition&Santé. Além disso, acrescenta ele, as duas empresas fecharam acordo para introduzir receitas inovadoras em um mercado em franca ascensão e que exige produtos comprovadamente orgânicos. “A parceria com a Fazenda da Toca possibilitará a ampliação da rede de fornecimento da Jasmine, fortificando a nossa atuação nesse segmento e na transformação da vida do consumidor por meio do alimento”, sustenta Cordon, esclarecendo que um dos maiores desafios de produtos orgânicos no Brasil é a escassez de matérias-primas.
Os sucos retornam às prateleiras nos sabores tangerina, goiaba, laranja, manga, maracujá e limão, sem conservantes, aditivos artificiais e açúcar. E os molhos podem ser conferidos nas versões tradicional, passata, manjericão, orégano e pimenta, também sem conservantes, óleos e com alta concentração de tomate. Os produtos estarão disponíveis a partir de setembro em pontos de venda (PDVs) de todo Brasil.
A parceria amplia o portfólio da Jasmine, que no ano passado faturou R$ 135 milhões. A expectativa na empresa é que, no longo prazo, a categoria de orgânicos represente 30% do faturamento da marca – ou R$ 60 milhões, valor três vezes maior do que o atual. A Jasmine opera nove linhas de produção e, recentemente, inaugurou uma unidade em Campina Grande do Sul (PR). Ela deve quadruplicar a produção, alcançando o patamar de 720 toneladas/mês. Além da matriz em Curitiba e da filial em Campina Grande, a empresa mantém um centro de distribuição em São Paulo.
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