Estaca zero

O prazo para que a Nestlé atendesse exigências do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e desse um fim às pendências jurídicas envolvendo a compra da Garoto, realizada em 2002, venceu no fim de maio, sem uma solução satisfatória para ambas as partes. A companhia suíça negocia agora um novo acordo junto à autoridade antitruste. O Cade leva para a mesa três possibilidades: realizar um leilão dos ativos (mantidos sob sigilo) a serem vendidos; fazer a venda a partir de um preço fixado pelo conselho ou mudar o pacote de ativos.
No momento, não há uma tendência dominante. E também não é cogitada a possibilidade de por um fim no acordo.
O negócio foi reprovado pela autarquia em 2004 – na época, o Cade se posicionava após a conclusão das operações, postura que mudou a partir de 2011 – e desde então há uma disputa jurídica entre as partes. Em 2016, Nestlé e Cade chegaram a um acordo que envolvia a negociação de algumas marcas da empresa. A companhia, no entanto, não conseguiu fazer a venda. O prazo para que essa operação fosse realizada era outubro do ano passado, depois ampliado para o fim de maio.

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