Diversão é com ela

DTC aprimora atuação na ala de candy toys com a grife Candy Fun
Oliveira, Esther e Freitas estreia como fabricante com marca Candy Fun.

A maturidade na comercialização de candy toys, misto de brinquedo e guloseimas doces, celebrada em 20 anos de atividade, conduz a distribuidora DTC (Douer Trading Company) a aprimorar sua atuação, agora como fornecedora da marca Candy Fun. Número um no segmento que, inclusive, ajudou a desenvolver no país, a empresa assume a empreitada com um portfólio recheado com 66 itens, entre os quais sobressaem consagrados campeões de giro, a exemplo da linha licenciada de fashion dolls Shopkins, repassa Esther Douer, diretora da trading. “Antes importávamos os candy toys e distribuíamos sob a marca genérica da DTC. Agora, desenvolvemos linhas inteiras, através de parcerias com fabricantes private label e licenciadores globais, com a nossa primeira marca Candy Fun”, detalha a empresária.

Um dos diferenciais-chave na introdução das novidades é o reposicionamento de preços, que passa a valer para alguns itens do novo catálogo. Pesaram sobre a decisão de reajustar para baixo a tabela dos lançamentos a queda no poder aquisitivo dos consumidores, conjugada com a alta inflação e câmbio valorizado, argumenta Ricardo de Freitas, gerente comercial da DTC. Como opção à linha de produtos com custo na faixa de R$ 19,90, a empresa insere itens cotados a partir de R$ 9,90, viabilizando a compra, com margem menor, porém com potencial maior de penetração com a venda em alta escala. “Vai estimular o consumidor, hoje retraído, com a compra de um produto com a mesma qualidade de um Ventilador, por exemplo, campeão de vendas, pela metade do preço”, considera Freitas.

Mauricio Oliveira, diretor de mídia da Soft(Com), agência de publicidade da DTC, comenta que a marca Candy Fun é totalmente voltada para o segmento de brinquedo com guloseima, reposicionando a empresa nas diversas frentes em que ela atua. Além de brinquedos high-tech, ela também distribui bichos de pelúcia e itens de papelaria. “Dessa forma, as ações podem ser trabalhadas de forma independente, além de fortalecer a marca e torná-la mais conhecida, visando orientar melhor o lojista e criar mais empatia com o consumidor final”, sublinha o executivo. Segundo ele, uma série de itens já foi desenvolvida com a nova marca e os produtos mais antigos serão atualizados aos poucos, conforme a demanda do mercado.

Show da Luna
Para valorizar e tornar ainda mais atrativas as linhas de candy toys, a DTC opera com mais de 20 licenças de personagens e/ou marcas do universo da animação. Além de grifes consagradas como Ben 10, Bob Esponja, Princesas (Disney), Hello Kitty, Moranguinho, Marvel e Star War, encorpam o rol de licenciamentos das linhas Candy Fun arrasa-quarteirões como o próximo filme Carros (Disney), as criaturinhas Minions e o Show da Luna, celebrada série de animação brasileira, criada e dirigida por Célia Catunda e Kiko Mistrorigo, cuja versão em inglês é exibida no canal americano Sprout, da rede NBC, repassa Oliveira. “Outro grande destaque do portfólio, com seis itens e, inclusive, uma versão de ventilador, é a licença da série Shopkins, de bonequinhas que eletriza as crianças”, sublinha o executivo.

Para viabilizar a marca Candy Fun, a DTC acionou cerca de 15 fabricantes na China, sendo a maioria fornecedora das linhas standards do portfólio da distribuidora. Esther Douer relata que as maiores dificuldades, todas superadas, foram as relacionadas à aprovação dos produtos pela agências brasileira e internacionais de vigilância sanitária, além dos trabalhos para colocar as linhas em conformidade com as normas vigentes para alimentos e brinquedos. “Não fomos atingidos pela desaceleração da economia da China, pois os fornecedores cumprem religiosamente os contratos assumidos”, comenta a empresária.

A DTC opera em todo o país com mais de 50 distribuidores e representantes e também atende diretamente o atacado e varejo, a partir de sua base em São Paulo com pedido mínimo de R$ 1.500,00, orça Freitas. Embora a venda de candy toys sustente uma estabilidade ao longo do ano, no período que antecede outubro, ela cresce em torno de 30% em função do Dia das Crianças. “É uma data-chave para o comércio, que já aproveita o embalo e também inclui pedidos visando o fim de ano e o Natal, fazendo apenas uma reposição de estoques na aproximação do período de festas”, argumenta o diretor comercial. Ao contrário de outros segmentos do setor de candies, o filão que é associado a brinquedo e diversão não enfrenta crise. “Nos últimos anos o crescimento das vendas têm sido na faixa de 10-15% e essa é também a expectativa para 2016”, estima Esther Douer. •

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